domingo, abril 20, 2025

DA FONTE

SAIA-JUSTA

Crítico contumaz da administração do PT na esfera federal, o vereador Thiago Costa, do MDB, partido aliado de boa parte dos governos petistas, aliás, pode se ver, este ano, tendo de dividir o mesmo palanque durante a campanha eleitoral. É que o MDB e o PDT, do ex-prefeito Paulo de Oliveira e Silva, provável candidato a prefeito nas eleições municipais, estão iniciando um namoro. Na política, os relacionamentos costumam ser polígamos. E não é novidade que Paulo Silva e o PT de Mogi Mirim têm uma relação muito estreita. Sendo assim, o MDB e o PT podem, sim, dividir o mesmo palanque este ano, junto com outras siglas. Uma saia-justa para Tiago Costa se essas alianças se confirmarem, de fato.

SEM DOMICÍLIO?!

“A cada dia uma mentira. A cada hora uma história”, disparou o vereador Tiago Costa ao criticar o colega Samuel Cavalcante (PL), contra o qual foi aberta uma nova Comissão Processante para apurar denúncia de apresentação de atestados médicos falsos ao Legislativo. Os dois chegaram a bater boca com a sessão legislativa suspensa. Na Tribuna da Câmara, o emedebista jogou mais uma “história” no “ventilador”. “Há indícios de que o vereador Samuel Cavalcante não reside em Mogi Mirim, mas em Jaguariúna, o que não é permitido”, disparou. A suspeita vem do fato, segundo Tiago, de Samuel ter dado como endereço dele o Palácio de Cristal, antiga sede administrativa da Câmara, à Praça São José, em relação a outro caso.

SOCORRO?

Na sessão legislativa da semana passada, o vereador Geraldo Bertanha, o Gebê (DEM), sugeriu ao presidente da Câmara, Manoel Palomino (DEM), a possibilidade de antecipação da devolução das sobras dos duodécimos recebidos da Prefeitura, até o momento, como forma de socorrer o Poder Executivo no pagamento do funcionalismo, que, segundo ele, poderia ficar sem receber salários nos próximos meses. A sugestão, bem intencionada, não deve ser atendida. Até porque o próprio prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB), em entrevista ao O POPULAR, na semana passada, garantiu que a Prefeitura tem saúde financeira suficiente para honrar a folha dos servidores até 31 de dezembro. Não vai precisar, portanto, da ajuda do Legislativo para isso.

FG’S

A garantia de pagamento dos salários em dia dos servidores, conforme dito pelo prefeito Carlos Nelson Bueno, se deve, em parte, a medidas tomadas pelo governo municipal, no início de maio, como, por exemplo, o corte de 30% dos cargos comissionados e a redução das funções gratificadas de servidores de carreira. A primeira medida já foi executada. A segunda vai precisar de autorização da Câmara. E aí está o problema. Pelos comentários nos corredores da Casa, se o projeto de redução de FG’s for a plenário para votação corre sério risco de não passar. “Eu não voto um projeto desses em ano eleitoral”, disse um vereador da base aliada. “Se o prefeito mandar esse projeto para votação ele está morto”, acrescentou outro aliado. E Carlos Nelson sabe bem disso.

QUEM É O PAI?

A Prefeitura divulgou no último final de semana que vai antecipar o início das obras da Fase 2 de infraestrutura do Parque das Laranjeiras, com as sobras dos recursos destinados para a Fase 1, cerca de R$ 7 milhões. A boa notícia surpreendeu muitos vereadores. A bancada do MDB, por exemplo, não deixou de puxar a sardinha para o seu lado. Tanto Moacir Genuário quanto Tiago Costa fizeram questão de relembrar que foi o MDB que intermediou a liberação dos recursos para o Parque das Laranjeiras, por meio do deputado federal Baleia Rossi. “Fizemos o contato com o deputado, inclusive, levamos o prefeito Carlos Nelson até ele, em Brasília, e, a partir daí, a coisa andou”, disseram os emedebistas, os famosos “pais da criança”.

ELEIÇÕES 2020

Os três líderes partidários que fazem parte da base de sustentação do governo Carlos Nelson Bueno (PSDB) se reuniram na manhã de ontem para declarar apoio à pré-candidatura do prefeito à reeleição. No encontro restrito apenas à imprensa e respeitando as regras sanitárias, Flavia Rossi, vice-presidente do PSDB, Thiago Toledo, presidente do DEM, e Gerson Rossi Junior, presidente do Cidadania, defenderam a manutenção do que consideram ser um governo austero e que recuperou a cidade tanto economicamente quanto na credibilidade junto à população. “Para Mogi Mirim seguir adiante, avançando ainda mais.”

E A ESCALADA CONTINUA… – NOS TRAÇOS DE JOÃO GOUVEIA

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