‘MEUS PÊSAMES’
Cinoê Duzo (PTB), Cristiano Gaioto (DEM), Robertinho Tavares (PL), Tiago Costa (MDB) e Alexandre Cintra (PSDB) se solidarizaram à família e amigos da enfermeira Roseane Dias, de 35 anos, que veio a óbito no domingo (14) por Covid-19. “A enfermagem está em luto”, resumiu Cinoê. “A morte dessa enfermeira reduziu nossa incredulidade de que a doença está longe. Não está”, acrescentou o petebista, chamando a atenção para a necessidade de se endurecer a fiscalização contra o coronavírus na cidade. “O comércio realmente tem muita gente, está tudo aglomerado”, atestou Gaioto. “A morte deixa feridas abertas. Temos que pensar no próximo”, atentou Tiago.
‘QUARENTENA’
Os 17 vereadores de Mogi Mirim entraram em uma “quarentena política” de 20 dias. Esse vai ser o período sem sessões ordinárias, que só volta a ser realizada no dia 6 de julho. Isso porque a quarta e última ordinária do mês, que aconteceria na próxima segunda (22) foi antecipada para esta semana. Aconteceu dia 15. A antecipação foi uma medida tomada para se evitar ao máximo o trânsito de pessoas pelos corredores do Poder Legislativo, cujos funcionários já estavam de quarentena desde a semana passada por conta da Covid-19. Até o dia 6 próximo, a Casa deverá passar por serviço de desinfecção, outra medida importante no combate ao coronavírus.
FG’S
Estava na pauta de votação da Câmara esta semana, por meio de duas extraordinárias, o corte parcial das Funções Gratificadas dos servidores de carreira com cargo de chefia. Mas, o projeto do Executivo foi retirado da pauta a pedido da Prefeitura. Esta coluna antecipou, na edição passada, que isso iria ocorrer, dado o ônus político à campanha de reeleição do prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB). O líder do prefeito na Casa, Gerson Rossi Júnior (Cidadania), porém, saiu pela tangente, justificando a retirada para uma nova avaliação do fluxo de caixa da Administração, tendo em vista o recebimento de um auxílio de mais de R$ 2 milhões do governo federal. Então, tá!
RACHADINHA
A Justiça de Mogi Mirim voltou atrás na decisão que suspendeu os trabalhos da “CP da Rachadinha”, no dia 1º de abril, derrubando a liminar que havia concedido a Samuel Cavalcante (PL) e, consequentemente, ressuscitando a Comissão Processante. A nova sentença saiu dia 9 de junho. Ontem saiu a publicação da sentença, voltando a correr o prazo decadencial de 90 dias para o julgamento do caso, suspenso em 1º de abril por força judicial e a 40 dias do seu fim, portanto. Esse é o tempo que a CP terá, desde ontem (18), para concluir os trabalhos e decidir pelo arquivamento da denúncia contra Samuel Cavalcante ou até mesmo pela cassação de seu mandato.
PASSAPORTE
Alvo recente de ataques de Samuel Cavalcante, o vereador Moacir Genuário (MDB) fez uma sugestão, no mínimo curiosa, ao presidente da “CP da Rachadinha”, Jorge Setoguchi (PSD): “que solicite o passaporte do vereador Samuel para que veja se não há coincidência com as datas dos atestados médicos”, disse, deixando no ar que Samuel teria faltado às sessões para viajar, e não porque estava com dor de barriga, conforme os atestados apresentados para abonar as faltas. Moacir deveria ter feito a sugestão à “CP dos Atestados”, presidida pelo correligionário Tiago Costa.
TRIAGEM
Antes do início da sessão legislativa, na semana passada, todos os vereadores presentes passaram por triagem com a equipe da Vigilância Epidemiológica para aferição da temperatura corporal e da oxigenação sanguínia, entre eles, o presidente da Câmara, Manoel Palomino (DEM), além de funcionários e jornalistas presentes no momento da triagem. A medição atestou que todos estavam bem para participar da sessão legislativa. A precaução se deve ao fato de haver duas funcionária da Casa com Covid-19 e outra com suspeita da doença. Vale ressaltar que apenas vereadores, jornalistas e poucos funcionários têm presença permitida durante os trabalhos legislativos.
LOCKDOWN DA VEREANÇA – NOS TRAÇOS DE JOÃO GOUVEIA