VELHA POLÍTICA
A primeira sessão do último semestre da atual Legislatura teve pauta vazia. Nenhum projeto para apreciação. Se não houve discussões sobre melhorias para a cidade, sobraram críticas da ala da oposição ao governo municipal e, claro, ao prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB). Afinal, é ano eleitoral. Tiago Costa (MDB), por exemplo, destacou o que ele chama de velha política. “Carlos Nelson ficou três anos e meio escondido na toca da Pedro Botesi e, agora, em período pré-eleitoral, até privada de creche está inaugurando”, disparou. “A população está cansada disso. Quer um prefeito que trabalhe os quatro anos pela cidade. Mogi Mirim precisa de muito mais. Chega dessa velha política”, acrescentou.
SABOTAGEM
E por falar em “velha política”, o vereador André Mazon, pré-candidato a prefeito pelo PTB, acusa o governo municipal de tentar sabotá-lo. É que ele teceu críticas nas redes sociais a respeito de uma festa em um bar, no final de semana, com mais de 40 pessoas aglomeradas, entre elas, funcionários da Secretaria de Saúde. Acontece que, segundo o petebista, a Prefeitura lacrou um bar dizendo ser graças a denúncia do vereador André Mazon. “Isso é um absurdo, porque questionei essa festa indevida num dia e um bar foi fechado no dia anterior. Portanto não tem relação nenhuma”, esclareceu. “Minha opinião é que bares e restaurantes deviam estar abertos pra todos, não só para os amigos do rei”, concluiu.
CONTRADIÇÃO
Na segunda-feira (3) o governador João Doria (PSDB) abriu a academia do Palácio dos Bandeirantes para funcionários. A notícia causou revolta no vereador Cinoê Duzo (PTB), que é professor de educação física. Contudo, no plano de retomada das atividades por conta do novo coronavírus, as academias estão proibidas de reabrir até o presente momento, não se enquadrando como “serviço essencial”. Sem dúvida, uma contradição sem tamanho do tucano. “Por que não autoriza, então, a reabertura das academias em todo o estado, tendo em vista que é essencial para uma vida saudável? Por que essa distinção, essa discriminação? Por que no Palácio pode?”, questiona Cinoê, “pê” da vida com Doria.
PRTB
Em ano eleitoral, pululam candidatos a prefeito. Muitas vezes, essas pré-candidaturas servem como balão de ensaio para projetos pessoais na política ou até mesmo por pura vaidade. Até porque muitos deles não têm a mínima chance de alcançar o objetivo – a cadeira de prefeito. Esse parece ser o caso do presidente do PRTB, Luiz Henrique de Oliveira, o “manager” do Mogi Mirim Esporte Clube mais odiado dos últimos tempos. No que depender da torcida alvirrubra ele já está eleito… a “persona non grata”. Do alto da sua vaidade, ele próprio afirma ter apoio de Levi Fidélix, presidente nacional do partido, e do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB). É sério isso?
CONVOCAÇÃO
Foram aprovados na sessão ordinária desta semana dois requerimentos para prestação de esclarecimentos sobre supostos gastos irregulares da Liga de Futebol Amador de Mogi Mirim (Lifamm) e os serviços do transporte coletivo na cidade. A presidente da Lifamm, Sueli Mantellato, e o diretor financeiro da Liga, Nawan Rufino da Silva, devem comparecer à Casa de Leis na segunda-feira (10) às 18h30, para explicar uma movimentação financeira suspeita da entidade. E, no dia 17, no mesmo horário, está convocado o diretor executivo da Expresso Fênix, Victor Hugo Chedid, para dar explicações sobre o transporte coletivo. As convocações foram feitas por Robertinho Tavares (PL) e Alexandre Cintra (PSDB).
CONQUISTA
A vereador Maria Helena Scudeler de Barros (MDB) trouxe esta semana, na Câmara, uma boa notícia para os agricultores de propriedades às margens da Rodovia João Tosello (SP-147), que é o decreto assinado pelo governador João Doria (PSDB) desapropriando áreas entre os km’s 69 e 76+450 para fins de construção de duas passagens sobre a rodovia. “Acontece que os agricultores moram de um lado da rodovia e trabalham do outro lado e atravessam a pista a pé, sem segurança nenhuma. Agora, depois de muita luta, conseguimos, juntos, essa conquista”, comemorou a emedebista. Mas não sem antes cutucar o governo municipal. “E o que a Prefeitura fez em relação a isso? Nada! Omitiu-se.”
