TRANSPORTE
Como não era para apresentar ônibus novos com tecnologia wi-fi etc e tal, claro que o diretor da Expresso Fênix, Victor Hugo Chedid, não atendeu – pessoalmente – à reconvocação da Câmara para falar sobre a possibilidade de retomada dos horários do transporte urbano pré-pandemia. Sobrou para Sandro Rogério de Souza, representante da Fênix na cidade. “A convocação era para o Victor. Era ele que deveria estar aqui, que é lugar de debate”, criticou Alexandre Cintra (PSDB) mais esse “bolo” de Chedid. Mas Sandro foi bem e esclareceu tudo que foi possível. Inclusive afirmou que não há previsão para a ampliação da frota nas ruas e nem de horários. “Não há demanda para isso”, frisou durante sessão ordinária, nesta segunda (21).
TRETA
A discussão sobre o transporte urbano na cidade provocou uma pequena “treta” entre dois parlamentares da mesma base, Gebê (DEM) e Magalhães (PSDB). “Não interessa se a demanda caiu, tinha que ter mantido as linhas. Que a Prefeitura subsidiasse isso, como fez São Paulo, evitando, assim, aglomerações, como vimos em Mogi Mirim nos horários de pico. O cidadão não pode ficar amarrado à demanda”, disparou o tucano. O democrata criticou o colega. “A Prefeitura não consegue fazer isso. Ela vai fazer a transferência? Não vai. A empresa transporta estudantes, certo? Então a Prefeitura já dá um suporte financeiro [subsidiando estudantes]”, argumentou Gebê. “Subsídios são pertinentes, sim”, retrucou Magalhães. Gebê nem deu bola.
MARIA HELENA
Conforme divulgado em primeira mão por O POPULAR, no dia 11 de setembro, e confirmado esta semana em coletiva de imprensa, a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (MDB) não será mesmo candidata à reeleição. E tem mais. Irá apoiar para prefeito o candidato Paulo Silva (PDT), com quem tem grande afinidade política. O MDB, presidido por Moacir Genuário, irá apoiar o candidato André Mazon (PTB), decisão que desagradou Maria Helena e a fez “virar a casaca”. Na ordinária desta semana, vários colegas lamentaram sua decisão de abdicar da candidatura. Honestidade, caráter, guerreira, estudiosa, exemplo, integridade, admiração foram alguns dos adjetivos dispensados à parlamentar. “Vai fazer falta”, resumiu Sonia Módena (Cidadania).
MERENDA
Economia que a pandemia trouxe para o setor de Educação. Tema levantado pelo vereador Cinoê Duzo (PTB), na semana passada, voltou à baila esta semana com André Mazon (PTB). Em sua fala pela fase da Explicação Pessoal, André disse que a Secretaria de Educação recebeu R$ 940 mil para compra de alimentos para a merenda e não usou, por conta da suspensão das aulas. Mas, decreto municipal recente, autoriza a distribuição de alimentos da merenda para alunos da rede municipal. “Quase um milhão de reais, que poderia ter sido usado para alimentar milhares de famílias mogimirianas que passam por dificuldades devido à pandemia”, observou.
NOMES DE RUA
E, claro, teve aprovação de denominação de ruas na ordinária desta semana. A Rua 1 e a Rua 11 do Loteamento Élzio Mariotoni passam a se chamar Ederaldo Pinto Guedes e Dalmy Patelli Junior, respectivamente. E a Rua 16 do Loteamento Flor D’Aldeia receberá o nome de José Antônio Granzieira. As propostas são dos vereadores Cristiano Gaioto (DEM), Moacir Genuário (MDB) e Fábio Mota (PSDB). Também foram aprovadas duas aberturas de créditos adicionais – uma de R$ 3,6 mil e outra de R$ 200,2 mil, esta para aquisição de exames pela Secretaria de Saúde para atender a população. Esse dinheiro, explicou Alexandre Cintra (PSDB), é excesso de arrecadação de emendas parlamentares.
VISÃO MONOCULAR
A Câmara ratificou, em segundo turno, esta semana, a aprovação de dois projetos da bancada do MDB sobre visão monocular. O primeiro reconhece, no âmbito municipal, a visão monocular (só de um lado) como deficiência sensorial do tipo visual, caso da jornalista e influencer Amália Barros, filha da vereadora Maria Helena Scudeler de Barros. O segundo, institui o Dia Municipal da Pessoa com Visão Monocular, a ser comemorado anualmente em 5 de maio. Maria Helena, Tiago Costa e Moacir Genuário são os autores das proposituras. Também em segundo turno foi aprovado projeto de lei sobre transparência na publicidade de recursos financeiros recebidos para o enfrentamento da pandemia, de autoria de Robertinho Tavares (PL), Cristiano Gaioto (DEM) e Sonia Módena (Cidadania).
TÁ FOGO, PESSOAL!