sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

DEPENDÊNCIA
A Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim retomou esta semana a sabatina com os candidatos a prefeito, através do Acimm Entrevista. Segunda-feira (26) foi a vez do candidato do PSL, Aloísio Bueno. O que chamou a atenção é que, em grande parte de seus projetos, ele disse que dependerá de aval da Câmara Municipal. Disse que para fazer uma política de desoneração beneficiando o comércio dependerá da aprovação da Câmara. Disse que a criação de novos condomínios industriais dependerá de aprovação dos vereadores. Ou seja, sempre batendo na tecla da dependência do Legislativo. A contar que, se eleito, não terá maioria na Câmara, assim não conseguirá governar a cidade.

TECNOLOGIA
Para a área da segurança pública, sabendo da defasagem da mão de obra, principalmente nas polícias Civil e Militar, Aloísio afirmou que investirá em tecnologia e treinamento. “A eletrônica vai ser o nosso grande trunfo.” Disse que vai montar em Mogi Mirim a primeira academia de polícia municipal para integrar todas as forças de segurança do município. Outra ideia é montar o primeiro stand de tiros público do país na cidade. Essas duas propostas visam o aprimoramento das ações policiais. Outro fator importante será o investimento em geomapeamento de todo o município, identificar áreas vulneráveis e atacá-las. “Onde o Poder Público não está presente, o poder paralelo comanda. Não podemos permitir isso”, disse. Com aval da Câmara.

40 ANOS EM 4
Na terça-feira (27) a Acimm sabatinou o candidato a prefeito Luiz Henrique Oliveira (PRTB), dirigente do Mogi Mirim Esporte Clube. Afirmou – sem ficar vermelho – que seu projeto para a economia é denominado “JK”, em referência a Juscelino Kubitschek. “Com ousadia e coragem pra fazer diferente, vamos destravar Mogi Mirim. Vamos fazer 40 anos em 4. Vamos tirar Mogi Mirim da Idade Média, em todos os sentidos.” E LHO tem know how. Já fez isso. Com o saudoso MMEC. Fazendo 50 anos em 5. Mas às avessas. O que o clube conquistou em 50 anos, sua gestão conseguiu, em cinco, a proeza de rebaixamentos em série até a inatividade. Mas, como prefeito, se eleito, certamente será diferente. Alguém acredita?

LARANJA
O psiquiatra Elias Ajub, candidato do Republicanos a prefeito da Mogi Mirim, sabatinado na Acimm, nesta quarta-feira (28) afirmou que a Cidade Simpatia vive em estado de depressão. “Vamos resgatar a alegria da cidade. Para isso temos de resgatar a identidade, que não temos. A alegria vai além da simpatia. Tem a ver com empatia. Vamos buscar isso criando, por exemplo, a Festa da Laranja, que movimentará a agricultura, o turismo, a cultura e, claro, a economia da cidade, além de trazer alegria”, disse. André Mazon, candidato do PTB, foi sabatinado ontem, durante o fechamento desta edição. E Ricardo Brandão (Podemos) será entrevistado nesta sexta-feira (30), às 19h30, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Acimm. Repercutiremos na próxima edição.

ORDINÁRIA
O plenário da Câmara Municipal aprovou quatro projetos nesta terça-feira (27). Dois deles de autoria de Alexandre Cintra (PSDB). O primeiro presta homenagem ao artista Tóride Sebastião Celegatti, falecido este ano, com a denominação do teatro do Centro Cultural “Professor Lauro Monteiro de Carvalho e Silva”. O segundo dá denominação à Rua 4 do Loteamento Residencial Boa Vista de Edir Expedita Pimenta Cafefi. Em 1º turno, foram aprovados a inclusão no calendário oficial do Município a Semana do Poder Legislativo nas Escolas, na primeira semana de março, e a Semana do Ciclismo, em agosto, na semana do dia 19, Dia Nacional do Ciclista. Os projetos são de autoria de Gerson Rossi Júnior (Cidadania) e Tiago Costa (MDB), respectivamente.

PEGOU COVID
Depois de infectar funcionários do Legislativo, o novo coronavírus chegou até o plenário da Casa. A vítima foi o vereador Geraldo Bertanha, o Gebê (DEM). Após duas semanas em isolamento domiciliar, inclusive, sem participar das ordinárias, Gebê voltou a ocupar esta semana sua cadeira na Câmara, agradeceu as orações e teceu críticas a quem acha que a pandemia já acabou. “Foram momentos tensos que conseguimos [família] passar”, disse. “Mas, lamentavelmente as pessoas continuam não respeitando essa doença que está aí. Vi candidatos fazendo campanha sem máscara. As pessoas simplesmente acham que acabou a pandemia. Não acabou. Peço a Deus que não tenha o infortúnio de ser infectado. Lamentável esse desrespeito”, disparou.

O MEDO DA COVID

NOS TRAÇOS DE JOÃO GOUVEIA
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