AGORA VAI – Após muita discussão, bate-boca, picuinhas sendo noticiadas na imprensa local, o vereador Luiz Guarnieri (PT) foi anunciado ontem na sessão de Câmara como o novo líder de bancada da sigla. O porto antes era do companheiro de partido Ney Marcúrio.
INDIGNADA – A vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) se mostrou indignada durante a sessão, a respeito da denúncia feita pelo ex-secretário Extraordinário, Jorge Vinícius dos Santos, sobre a existência de uma suposta máfia que desviava o ISSQN na Prefeitura. A denúncia foi feita na tarde de sexta-feira, em uma coletiva de imprensa, ocasião em que ele citou, inclusive, que vereadores estariam no esquema.
APELO – Maria Helena disse ainda na tribuna que o assunto deve ser discutido na Câmara, já que a denúncia feita envolve também a legislatura passada, da qual ainda restaram alguns componentes na atual formação da Câmara. Ela pediu que o presidente da Casa, Benedito José do Couto (PV), o Dito da Farmácia, elabore uma manifestação da Câmara sobre o assunto. “Nos colocaram em descrédito. Esse assunto não pode ir para debaixo do tapete”, disse ela.
MÃO NO FOGO – Sobre o apontamento de vereadores como parte do esquema do ISSQN, o vereador Ney Marcúrio afirmou categoricamente que todos os vereadores desta legislatura são honestos. Entretanto, disse que não podia dizer o mesmo dos que compunham a Câmara no passado. “Vamos deixar a investigação seguir”, disse.
TRANQUILO – O vereador Osvaldo Quaglio (PSDB) se disse tranquilo em relação ao caso, e afirmou que “a melhor defesa é o ataque”. Segundo ele, “quando a onça se sente acuada, ela vai pra cima”, e se há políticos envolvidos, o Ministério Público (MP) vai investigar e descobrir. “Quem não deve, não teme”.
AUSÊNCIA BOA – A saída da vereadora Márcia Róttoli (SDD) para assumir a Secretaria de Educação, e a falta do vereador Ary Macedo para assumir a cadeira nesta segunda-feira, foi boa para a vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB). Isso porque um requerimento da oposicionista foi votado, solicitando a investigação do contrato da Prefeitura com a FGV para a elaboração dos planos de carreira dos funcionários públicos, e com a falta de um integrante da situação e pelo fato de o presidente da Câmara não votar, o documento foi aprovado. O placar foi apertado, 8 a 7.
MUNIDA – Após a aprovação do requerimento, a vereadora Luzia foi até a tribuna para comentar o assunto. Ela levou consigo, e depois distribuiu para consulta da imprensa, uma série de reportagens e processos que pesam contra a FGV sobre o mesmo assunto, a contratação sem licitação por prefeituras de todo o Estado. Segundo ela, se em 2007 a vereadora Márcia Róttoli denunciou um contrato com outra empresa para fazer o mesmo serviço ao custo de R$ 79 mil, agora Luzia está apontando algo pior, já que a FGV cobrou R$ 520 mil pelo plano de carreira.