sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

‘P’ DA VIDA
A exemplo de outros vereadores que levaram “bolo” de convocados para prestar esclarecimentos em 2020, o vereador Magalhães (PSDB) ficou “p” da vida, na ordinária desta semana, com o não comparecimento de diretores da Elektro, convocados por ele, através de requerimento aprovado na semana anterior, para falar sobre os serviços prestados no município. “É um desrespeito com o nosso povo. Tiveram o tempo necessário para estar aqui hoje [segunda-feira, 8]”, disparou, cobrando da Prefeitura fiscalização rigorosa dos serviços de energia elétrica prestados pela Elektro, concessionária do setor em Mogi Mirim. Nem justificativa de ausência a Elektro mandou para o vereador até segunda-feira, 8. Que bolo!

EXPLICAÇÃO PESSOAL
Pelo segundo dia seguido de trabalhos legislativos em plenário não teve a fase de Explicação Pessoal na Câmara. Nesta semana, em nenhuma das duas sessões realizadas – ordinária e extraordinária. Na ordinária, a suspensão da fala livre dos vereadores, solicitada por Lúcia Tenório (CDD), foi aprovada sem controvérsias. Já na extraordinária, Dirceu Paulino (SD), fez a mesma solicitação, e deu empate – 8 x 8, com voto de minerva pela suspensão da fala e término da sessão mais cedo da presidente da Casa, Sonia Módena (CDD). “Devido à pandemia da Covid-19, voto pela suspensão da fase Explicação Pessoal”, justificou. Para quem não via a hora de ir embora pra casa mais cedo, foi a melhor decisão da noite. O show fica para depois.

SESSÃO ONLINE
Se a preocupação é ter uma sessão mais célere para evitar contato entre vereadores, assessores, funcionários, jornalistas e cidadãos, tendo em vista o avanço da Covid-19, então por que não se faz sessões onlines, com cada vereador em sua casa discutindo proposituras e fazendo uso do direito de suas falas em todas as fases dos trabalhos. É o que sugere Cinoê Duzo (PTB), como já tinha feito em 2020, mas não executada pela desculpa de que nem todos os vereadores tinham acesso à internet de qualidade em casa. Fica a dica. por mais incrível que pareça Cinoê, um “opositor de carreira”, teceu elogios ao atual prefeito Paulo Silva (PDT). “As respostas vêm rápidas, até pelo WhatsApp.”

ABORTO
A vereadora Joelma Franco (PTB) inovou e internacionalizou a Câmara Municipal de Mogi Mirim. Foi aprovado, por unanimidade, moção de repúdio dela endereçado ao Senado da Argentina. Isso mesmo, da Argentina. Sua moção desaprova lei aprovada no final do ano passado por lá legalizando o aborto até a 14ª semana de gestação, tanto de argentinas quanto de estrangeiras. O projeto é do presidente argentino Alberto Fernández. Aprovado e sancionado na Argentina. Não tem nada a ver com o Brasil, muito menos com Mogi Mirim. Mas, assim que receber a carta de repúdio da Câmara dos Vereadores mogimiriana, o Senado argentino tomará conhecimento de Mogi Mirim. Ou não?

TÚNEL DO TEMPO

UTI NEONATAL
A Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim está viabilizando meios para desenvolver o projeto referente à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal. Segundo Gustavo Davoli, administrador do órgão, na última quarta-feira ele apresentou o projeto da UTI Neonatal à DIR-20 em São João da Boa Vista, relatando a necessidade da Santa Casa em obter uma ala específica, porque muitos recém-nascidos acabam falecendo por falta de vagas para cuidados especiais. Há 15 anos, na edição do dia 11 de fevereiro de 2006.

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