SABATINA
Nesta semana, representantes da Elektro, enfim, atenderam à convocação da Câmara Municipal para prestar esclarecimentos sobre os serviços prestados na cidade. Compareceram para a sabatina dos vereadores o supervisor regional da concessionária de energia elétrica, Alan Veloso, e o institucional da empresa, André Luiz Fernandes. Como bons peixes ensaboados fugiram da objetividade nas respostas e tentaram contornar as críticas feitas pela Casa, principalmente do vereador Magalhães (PSDB), autor do requerimento de convocação. E como de praxe, ao final, responderam que vão levar as broncas tomadas para a empresa e reforçaram o compromisso de atender a população mogimiriana com qualidade. Isso até papagaio fala. Vamos ver na prática.
BOLO
Também estava convocado para sabatina na Casa de Leis na mesma sessão ordinária de segunda-feira, 1º, o diretor da Expresso Fênix, Victor Hugo Chedid. Pela segunda vez seguida só neste ano – adivinhem? – ele não compareceu, como fez das outras vezes em 2020, dando bolos e mais bolos no vereador Alexandre Cintra (PSDB), autor do requerimento de convocação para falar sobre os serviços do transporte urbano na cidade, que descontenta a muitos. A desculpa desta vez, até compreendida pelo tucano, foi de que Chedid está com suspeita de Covid. Mais liso que um quiabo esse Victor Hugo. Melhoras pra ele. Para que na próxima oportunidade, no dia 22, possa atender à Câmara de Vereadores e prestar esclarecimentos sobre a qualidade – e a falta dela – do transporte público.
LIMITADA
As sessões legislativas estão mais curtas. Ato da Mesa Diretora antecipou o horário das ordinárias para as 18h e limitou o tempo de sessão em duas horas. Isto é, até as 20h. Com duração mais curta, o tempo de fala dos vereadores também foi prejudicado – dois minutos para cada um e nada mais. Sem acréscimo. Na sessão desta semana, 16 dos 17 parlamentares usaram o tempo que tinham para falar de suas ações à população. Márcio do Boxe (PODE) preferiu abrir mão da sua fala. O assunto que pautou a fala da maioria foi o lockdown em Mogi Guaçu e a situação do novo coronavírus na cidade e a cobrança para que a Prefeitura exerça o direito de comprar vacinas para a população.
VACINAÇÃO
Tiago Costa (MDB) e Joelma Franco (PTB) cobraram, mais enfaticamente, o Poder Executivo para que sejam realizadas compras de vacinas contra a Covid. “Essa é uma possibilidade. Temos que executá-la pela saúde da população e econômica. Porque estamos recebendo vacina a conta gotas”, apontou a petebista. “Temos dinheiro em caixa para isso. Temos, sim, que comprar vacinas e imunizar o povo mogimiriano. Vacina já!”, cobrou o emedebista. “Acabou de chegar insumos para 22 milhões de doses e a partir da semana que vem não deve faltar ou atrasar a remessa para os municípios. Temos de esperar”, rebateu Luzia Cristina (PDT). “O dinheiro da Covid que sobrou está sendo investido nas alas Covid da Santa Casa”, respondeu Dirceu Paulino (SD). Aguardemos.
TÚNEL DO TEMPO
MEIO MILHÃO
Dando prosseguimento a um trabalho que é realizado em Mogi Mirim há vários anos, o prefeito Carlos Nelson Bueno (PDT) reuniu-se com dirigentes de várias entidades filantrópicas para anunciar o repasse de uma subvenção de R$ 609,3 mil. Esse valor supera em muito o repasse feito no ano passado, quando a Prefeitura transferiu para os cofres das entidades a quantia de R$ 355,5 mil. (…) Para receber os cheques estavam presentes representantes do Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, do Centro Comunitário Vila Dias, da Apae, do Lar São Francisco de Assis, entre outras. Há 15 anos, na edição do dia 4 de março de 2006.