sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

VIRTUAL
Teve início na segunda-feira, 7, o ano legislativo em Mogi Mirim com a primeira sessão ordinária sendo realizada de forma virtual, com cada vereador em sua casa, fora da Câmara Municipal, portanto. Isso porque o piso do plenário do Parlamento, que recebeu aplicação de Sinteko, ainda não havia secado. Essa foi a justificativa. E essa primeira reunião teve duração de pouco mais de duas horas, depois que os vereadores conseguiram se comunicar uns com os outros. A sessão on-line foi transmitida pelo YouTube. E teve discussão e votação de dois projetos de lei com um deles tomando 95% do tempo. A expectativa é que a próxima ordinária, dia 14, seja realizada no plenário, mas ainda sem público devido à pandemia.

ABACAXI 1
Ano novo, costumes velhos. Pelo menos no que diz respeito à falta de respeito da Administração Municipal para com a Câmara de Vereadores. O ano legislativo mal começou e as velhas práticas persistem. Logo na primeira ordinária de 2022, o prefeito Paulo Silva (PDT) recorreu a um expediente bastante usado em 2021 e que irrita a gregos e a troianos. É a prática de “subir” projeto de lei em cima da hora, e em regime de urgência, para votação “para ontem”. Caso do PL 23/2022 sobre crédito suplementar de R$ 100 mil para a Secretaria de Esportes para aquisição de material esportivo e uniformes. A verba vem do governo federal e a Prefeitura sabia dela desde dezembro. “Por que veio só agora pra gente votar?”, questionou Gebê (DEM).

ABACAXI 2
A maioria dos parlamentares ficou pê da vida com essa situação. “Mais um projeto que vem à toque de caixa do governo municipal”, dispara Tiago Costa (MDB). “Mas o maior problema é que a Prefeitura tem que abrir licitação pra comprar os materiais e o tempo é escasso – 60 dias a partir da assinatura do convênio, em 10 de dezembro”, acrescenta. “É a última vez que isso acontece. Isso não será mais tolerado”, bradou João Victor Gasparini (DEM). “Estamos entre a cruz e a espada, em uma saia justa. Se não votarmos, perdemos a verba”, observou Magalhães (PSDB). “Temos que descascar esse abacaxi agora”, disse Robertinho Tavares (PL). “Não dá pra trabalhar assim. Basta!”, diz Alexandre Cintra (PSDB), único voto contrário ao projeto, por protesto.

VIATURAS
Mogi Mirim recebeu na terça-feira, 8, dois veículos do governo do Estado. Um deles, uma ambulância no valor de R$ 185 mil, será utilizado pelo Corpo de Bombeiros para atendimento de urgência e emergência, em apoio ao Samu, e o outro, uma caminhonete S-10 4×4 no valor de R$ 235,1 mil, será usado no patrulhamento rural. Ambos os veículos foram conquistados por intermédio do deputado estadual Barros Munhoz (PSB) e ficam lotados na Secretaria de Segurança Pública, onde estão vinculados os Bombeiros e a Guarda Civil Municipal. Pra não deixar de fazer justiça, a ambulância é resultado de um pedido do vereador Gebê e a picape, do prefeito Paulo Silva, conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura.

TÚNEL DO TEMPO

CNB NO PSDB
Se pretendia disputar outra vez a Prefeitura em 2008, os planos da ex-vereadora Maria Helena Scudeler de Barros foram abortados. O prefeito Carlos Nelson Bueno anunciou sua filiação ao PSDB, a ser oficializada amanhã, na Associação Comercial. A decisão condiciona a ex-vereadora aos projetos de Carlos Nelson, cuja candidatura à reeleição é certa. CNB disse que sua filiação ao PSDB obedeceu a uma “imposição” do governador José Serra (PSDB), com quem se encontrou na terça-feira. (…) O fato amarra a ex-vereadora, que, no máximo, poderá ambicionar nas eleições do próximo ano uma vaga de vice na chapa de Carlos Nelson. “Eu não sei se serei candidato. A decisão não é minha, mas do partido e do grupo político, assim como a escolha do vice”, desconversou CNB. Há 15 anos, na edição do dia 10 de fevereiro de 2007.

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