SABATINA – Na sessão de Câmara desta segunda-feira, compareceram ao plenário o ouvidor do Município, Paulo Ricardo Menna Barreto, e a secretária Administração e Finanças, Elisanita Aparecida de Moraes, após convocação feita pela Casa. O assunto a ser tratado era uma declaração dada pelo ex-secretário Extraordinário Jorge Vinícius dos Santos, em uma entrevista coletiva concedida pelos três sobre a suposta máfia do ISSQN, em que ele citou a participação de vereadores no esquema. Barreto e Elisanita foram questionados pela vereadora Maria Helena Scudeler de Barros sobre quem seriam os envolvidos.
REVELOU – Durante o debate entre os dois funcionários do Executivo e a vereadora, Elisanita disse que o vereador que a procurou para tirar dúvidas sobre o sistema informatizado das notas fiscais, da empresa SigCorp, foi Luís Roberto Tavares, o Robertinho.
IMPRENSA – Mesmo após a revelação, Maria Helena continuou a questionar a secretária sobre se havia mais vereadores envolvidos, como davam a entender as publicações dos jornais à época. Elisanita afirmou que não, e ainda completou dizendo que “a imprensa publica coisas que fogem ao nosso controle”.
BASTIDORES – Já após deixar o plenário, em entrevista aos jornais da cidade, Elisanita e Paulo Menna comentaram o assunto. Sob os questionamentos da reportagem de O POPULAR sobre se houve algum erro da imprensa ao publicar a declaração de Jorge Vinícius, a secretária tentou desviar o foco da pergunta, mas acabou respondendo que não se lembrava ao certo qual jornal cometeu o equívoco, porque não leu todas as publicações à época. Já Paulo Menna lamentou, afirmando que “ele (Jorge) foi imprudente na fala, mas entendo o erro devido à pressão que ele estava sofrendo”.
O OUTRO LADO – Após as explanações dos dois funcionários do Executivo, foi a vez do vereador Robertinho se explicar. Ele disse que foi tirar algumas dúvidas sobre o sistema das notas fiscais com Elisanita porque um amigo havia lhe pedido. O vereador ainda disse que toda a imprensa está convidada a ir até sua casa para verificar se há alguma coisa que indique que ele tenha recebido parte dos R$ 30 milhões supostamente desviados no ISS.