PERMANECE
Com votação unânime, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) julgou improcedente a ação de perda de mandato que havia sido movido pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo contra a presidente da Câmara Municipal de Mogi Mirim, a vereadora Sônia Módena (PSD), por infidelidade partidária. O julgamento aconteceu na segunda-feira, 25. Sônia foi reeleita pelo Cidadania em 2020. Porém, em 1º de abril deste ano, se filiou ao PSD. Na ação ajuizada no TRE, a procuradora Paula Bajer argumenta que, embora a mudança tenha ocorrido dentro da janela partidária, a vereadora não poderia se beneficiar dessa ferramenta, pois não está “no término do mandato vigente”, como determina a legislação.
CARTA
O que ajudou Sônia a se livrar da cassação foi a carta de anuência apresentada pelo Cidadania, datada de 30 de março e assinada pelo presidente do partido em Mogi Mirim, Clodomar Tavares. A carta, também assinada por outros oito membros do diretório municipal, aponta que “em função do não interesse do partido na permanência da vereadora, é autorizada ‘de forma irretratável e irrevogável’ sua desfiliação partidária, sem perda de mandato”. Nas redes sociais, a vereadora comemorou a vitória. “Trabalhar honestamente e dentro da lei só pode trazer bons resultados. O resto? Que aprendam a trabalhar! O povo está farto de politicagem barata!”, escreveu.
SAÚDE
A saúde pública parece ser a bola da vez no governo municipal. A cada semana, uma ação no setor é divulgada pela Prefeitura. E segundo o prefeito Paulo Silva, ainda tem muita coisa para acontecer. Numa espécie de spoiler, o chefe do executivo já informou que a Prefeitura tem investido na Santa Casa e no CEM (Centro de Especialidades Médicas) com a compra de equipamentos. É o caso de um tomógrafo, que deverá chegar em setembro na Santa Casa. Ele ocupará o espaço de um aparelho locado pela Prefeitura, que gasta R$ 26 mil por mês nessa modalidade. Através do governo estadual, o Poder Municipal está financiando cerca de R$ 4 milhões para equipar as unidades.
VISITA
O médico, neurocientista, gestor e professor da Unicamp, Li Li Min, esteve em Mogi Mirim na última semana. Ele foi recepcionado pela direção do Hospital 22 de Outubro e depois passou pela redação de O POPULAR para divulgar seu trabalho como embaixador da epilepsia no Brasil e de seu projeto político. Ele é pré-candidato a deputado estadual pelo Cidadania. Doutor Li mora em Campinas, mas é natural de Taiwan, pequena nação localizada 180 km a leste da China. Sua atuação na política começou em 2019. No ano seguinte, foi candidato a vereador em Campinas, ficando como suplente ao receber 1.053 votos. Além de defender as bandeiras da saúde, educação e ciência, Doutor Li quer ser um elo para a atração de investimentos chineses no Brasil.
