sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

RELAÇÃO
O deputado federal Geninho Zuliani (União Brasil), candidato a vice-governador na chapa de Rodrigo Garcia (PSDB), fez campanha nesta quarta-feira, 21, em Mogi Mirim. Interagiu com eleitores e visitou comércios da região central da cidade. Essa não foi a primeira vez que o político, que tem sua base eleitoral em Olímpia (SP), na região de Ribeirão Preto (SP), esteve em Mogi Mirim. No início dos anos de 1990, Geninho acompanhava seu pai até a fábrica da Kaiser, cujo prédio pertence hoje à Ambev. O pai era representante da marca de cerveja na sua cidade e vinha para Mogi Mirim comprar produtos direto da fábrica. Geninho também guarda boas lembranças do município quando teve atuação pelo Cidade Legal na regularização do Parque dos Laranjeiras. Ele ficou no órgão em 2017 e 2018.

CUTUCADA
O projeto de lei de autoria do Executivo Municipal que prevê a restauração da antiga estação da Companhia Mogiana foi aprovado pela Câmara na sessão de segunda-feira, 19. Durante a discussão do projeto, o vereador Tiago Costa (MDB) não perdeu a oportunidade de dar uma cutucada na presidente da Casa, vereadora Sônia Módena (PSD). Tiago elogiou o fato do Poder Executivo ter respeitado a lei de tombamento, já que a obra passou por audiência pública e foi objeto de projeto de lei enviado para a Câmara. “Fizeram o que a Câmara não fez, destombaram fora da lei. O que é patrimônio histórico de Mogi Mirim não pertence a nenhum prefeito e a nenhum vereador. É do povo e, por isso, deve ser respeitado”.

REBATE
Tiago estava fazendo referência às obras de manutenção do prédio da Câmara, alvo de polêmica e até de ação no Ministério Público, por suspeita de não ter seguido os trâmites previstos na lei de tombamento. Sônia não deixou por menos. Lembrou que o prédio passou uma por uma manutenção e uma adaptação de legalidade, como a acessibilidade de cadeirantes. “Essa Casa se adequou e fez a manutenção necessária para que fosse cumprida a lei do tombamento desse plenário, chovia aqui dentro, porque o telhado de zinco não está tombado, o que está tombado é o que está aqui dentro. As pessoas não procuram saber e fazem o que fazem”, rebateu. Sônia e Tiago já protagonizaram embates ao longo do ano por conta das obras no legislativo.

PARALISAÇÃO
Convocada pelo Fórum Nacional da Enfermagem, a paralisação por 24 horas da categoria em protesto contra a suspensão da lei do piso salarial da enfermagem pelo STF (Supremo Tribunal Federal), ocorrida na quarta-feira, 21, teve adesão dos profissionais do setor que trabalham na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Zona Leste. Somente foram atendidos casos de urgência e emergência. Os casos leves foram encaminhados para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde). A suspensão vale até que sejam analisados os impactos da medida na qualidade dos serviços de saúde e no orçamento de municípios e estados. A lei foi aprovada em julho pelo Congresso, e sancionada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O piso salarial de enfermeiros foi fixado em R$ 4.750.

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