MOÇÃO
Na sessão de segunda-feira, 10, os vereadores aprovaram uma moção honrosa de aplausos e congratulações para a mogimiriana Amália Barros (PL), eleita deputada federal pelo Estado de Mato Grosso nas eleições de 2 de outubro. Autora da iniciativa, a vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PDT) destacou a coragem de Amália Barros de competir para um cargo que necessita de tantos votos, como o de deputada federal. “E que outras Amálias venham por aí, empoderamento da mulher na política”, enfatizou a vereadora, na companhia da ex-vereadora Maria Helena Scudeler de Barros, mãe de Amália.
ORÇAMENTO
A Prefeitura encaminhou para a Câmara Municipal, o Projeto de Lei 146, de 2022, que trata do orçamento geral do município para 2023. Os valores estimados, incluindo o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos), são de R$ 628.203.360,00. Desse total, as maiores fatias serão distribuídas pela Administração Municipal para a Saúde (R$ 151,2 milhões); e para a Educação (R$ 129,8 milhões). As pastas que deverão receber a menor fatia são o Esporte e Lazer (R$ 5,4 milhões) e a Cultura e Turismo (R$ 3,9 milhões). O Saae ficará com R$ 76,9 milhões e a Câmara Municipal receberá R$ 11,2 milhões. A proposta orçamentária tramita pelas comissões internas do legislativo e ainda não tem data para ser votada.
POLÍTICAS PÚBLICAS
Na discussão do Projeto de Lei sobre a regulamentação do uso de mesas e cadeiras em espaços públicos, o vereador Geraldo Vicente Bertanha (UNIÃO) destacou que é preciso ir além para melhorar o comércio da cidade. “Precisamos de políticas públicas para o comércio. O comerciante não precisa da calçada, ele precisa de incentivo. O que mais aflige os comerciantes são os impostos, as taxas do próprio executivo. O executivo precisa fazer alguma coisa, mas na prática. Ele precisa cortar na carne um pouquinho. Faça uma política diferente para o comércio de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Esse projeto não beneficia todo comércio. Não é todo comerciante que usa calçada para colocar mesa e cadeira. Mas 100% paga imposto e imposto caro demais”.
2024
O discurso é unânime na classe política. O que acontecer no dia 30 de outubro, no segundo turno das eleições, terá reflexo direto no pleito municipal de 2024. Será a chamada dança das cadeiras, ou seja, os eventuais postulantes aos cargos de prefeito e de vereador deverão migrar para partidos que lhes darão condições de realmente entrar na disputa. Dizem que o PSDB ficou enfraquecido com a perda do Governo de São Paulo depois de quase 30 anos no poder. Para quais ninhos irão voar os tucanos? A esquerda estará fadada ao sumiço se Lula perder para Bolsonaro? E se Lula voltar para a presidência, quais partidos ganharão espaço para 2024? Com certeza, algumas dessas situações estão sendo alinhadas pelos políticos.