ESTREIA
Justo na última sessão ordinária de 2022 da Câmara Municipal, aconteceu de tudo e mais um pouco na segunda-feira, 12. Primeiro, pela estreia do novo sistema eletrônico para os trabalhos legislativos e sua transmissão para os mogimirianos e demais interessados. Dentro do plenário, foram instalados dois telões que transmitem a sessão. Os vereadores agora contam com microfones em suas mesas, não sendo mais necessário se dirigirem à tribuna para fazer uso da palavra, tornando a sessão mais dinâmica. E câmeras de alta definição dão mais qualidade na imagem e no som das transmissões. O objetivo com esse investimento é buscar aumentar a acessibilidade e a transparência da Câmara, e gerar economia, uma vez que o sistema foi adquirido e não precisará mais terceirizar o serviço.
MADRUGADA
E para marcar esse investimento todo, uma sessão com tempo recorde. Mais de oito horas de duração. Começou na segunda-feira, perto das 19h, e terminou só na madrugada de terça-feira, 13, lá pelas 3h30. E nesse percurso todo, uma sessão ordinária com 23 projetos na ordem do dia, e ainda uma sessão extraordinária logo em seguida para votar mais seis projetos de lei. Tudo para tentar esgotar a pauta de projetos que tramitavam pelo legislativo e precisavam ser votados ainda neste exercício de 2022. E como é de praxe na Câmara de Mogi Mirim, muitas discussões em tornos de projetos polêmicos. E a hora foi passando.
SAÚDE
Mas o ápice desse tempo todo não foi a sessão ordinária e nem a sessão extraordinária. Foi a presença da secretária de Saúde, Clara Alice Franco de Almeida Carvalho, atendendo convocação feita pela vereadora Joelma Franco da Cunha (PTB) para falar sobre das ações na pasta que comanda. Foram três horas de explanações sobre as principais ações da Secretaria de Saúde nessa gestão, como as reformas das UBSs (Unidade Básicas de Saúde) e do CEM (Centro de Especialidades Médicas) e investimentos na Santa Casa. É claro que houve perguntas e críticas à gestão da saúde municipal e muitas reclamações com a falta de atenção dada ao setor pelo Poder Público.
UPA
Clara aproveitou para anunciar que Mogi Mirim terá uma nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em 2023, que será implantada na Santa Casa, onde funcionou o Ambulatório de Síndromes Gripais. Ela lembrou que a segunda UPA é uma promessa de campanha do prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) e vai beneficiar os moradores das zonas Norte e Oeste da cidade, bem como de quem mora na região central. E garantiu que a UPA da Zona Leste, que deverá ser administrada por uma entidade privada, não será fechada e vai continuar atendendo normalmente.
