HOLOFOTE – Gustavo Stupp (PDT) se defendeu das denúncias do ex-vereador e pré-candidato à deputado estadual, Massao Hito, sobre o possível caso de superfaturamento na compra de materiais de limpeza. O prefeito disse que a empresa foi contratada através de procedimento licitatório, oferecendo os preços mais baixos e que não há nada de irregular. Stupp disse que Massao quer holofote.
BATE – Sobre o caso, Laércio Rocha Pires (PPS) criticou o movimento da vereadora Luzia Nogueira (PSB) para a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI). Ele disse que o caso já foi enviado ao Ministério Público e que a Câmara não precisa votar para condenar prefeito, como ocorreu com o marido da vereadora, o ex-prefeito Paulo Silva, que segundo Pires, está inelegível por 10 anos.
REBATE – Respondendo, a vereadora enalteceu o marido e ex-prefeito. Disse que ele é reconhecido como um líder político da cidade e que durante seu mandato fez o possível com tão pouco dinheiro. “Foi uma época perversa que Mogi Mirim cresceu e teve reconhecimento estadual, federal e internacional, com um programa que depois foi extinto”. Luzia concluiu dizendo que a Câmara é para fiscalizar esse mandato e não os passados.
TRÂNSITO – Stupp declarou concordar com as mudanças no trânsito que estão sendo realizadas. Ele disse que é difícil agradar a todos, mas que as mudanças privilegiam os pedestres. O caso da Rua do Tucura, alterada na segunda-feira, sem antecedência e que revoltou diversos motoristas, é um exemplo. O prefeito disse que as medidas que garantirão mais segurança, continuarão a ser feitas.
JÁ ERA – O secretário de Obras, Planejamento e Serviços admitiu que o município perdeu algumas grandes indústrias pela falta de um porto seco próximo. No trecho entre Paulínia e Mococa, atualmente não há um ponto para o armazenamento de cargas próximo à ferrovia. O único local apto para receber um porto seco seria o distrito de Martim Francisco, pela inclinação do terreno ao lado da ferrovia.
SOLUÇÃO – Para garantir um depósito de cargas, visitas à Brasília já estariam sendo feitas para garantir verbas federais para a instalação. O município negocia substituir a atual parada que os trens fazem no trecho da Vila Dias, na zona Leste, por uma possível parada em Martim, visando atrair empresas que utilizam o transporte de mercadorias pela linha férrea.
