ESTRANHO – Luis Roberto Tavares, o Robertinho (SDD), tentou e conseguiu tirar Frederico Heyden Bellotti da presidência do Solidariedade em Mogi Mirim. O fato causou estranheza, já que o vereador, tem atuado sozinho e sem apoio nenhum dos companheiros de partido, que é da base aliada. Robertinho, que saiu do PSDB para se filiar ao SDD, desde o início, não segue as diretrizes do partido e é considerado um vereador de oposição, mesmo já tendo declarado apoio ao prefeito Gustavo Stupp.
SEM ARREPENDIMENTO – Embora na segunda-feira tenha permanecido o tempo todo calado, diferente de todas as sessões de Câmara, Waldemar Marcúrio, o Ney (PT), disse que não se arrepende de ter votado os projetos de terceirização de serviços do Saae e da Prefeitura com a base aliada, mesmo contra as orientações do partido. Ele disse que havia pedido uma audiência pública para discutir o projeto após o recesso parlamentar, mas que em sua opinião, os projetos são 70% bons.
CEGOS – Laércio Rocha Pires (PPS) criticou os vereadores e pessoas que insistem em chamar os então projetos de lei de privatização. “Não estamos falando de privatização e sim, terceirização. Parece que estão fazendo de conta que não leram o projeto. Ninguém está fazendo nada escondido”, declarou. O Ministério Público entrou com uma ação de improbidade administrativa contra o vereador, mas há quem diga que agora, não será possível a Justiça anular o voto do vereador, pois a ação já teria perdido o objeto.
CONTRA O TEMPO – A presidência da Câmara terá que correr contra o tempo para encontrar, nesses 15 dias de recesso parlamentar, uma solução para resolver o caso do elevador quebrado, caso não queira passar por mais uma situação constrangedora. Benedito José do Couto, o Dito da Farmácia (PV), na ocasião, justificou que foram oficiadas empresas para a compra da peça que estaria quebrada, mas apenas uma havia respondido e por isso a situação permaneceu como estava.
DIFÍCIL – Não pegou nada bem a decisão de Dayane Amaro (PDT) votar contra um projeto considerado importante pelo Executivo. Apesar de Stupp ser flexível na maioria dos casos, ele teria ficado chateado com a posição dela, principalmente por pertencer ao seu partido. No domingo, ela já havia dito qual seria seu voto. Por outro lado, mesmo tendo votado contra a terceirização de serviços do Saae, a vereadora tem sido criticada nas redes sociais da mesma forma daqueles que votaram favoráveis.