sexta-feira, novembro 22, 2024
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Daiane dos Santos atrai mais de 200 pessoas em oficina no Mogiano

A ex-ginasta Daiane dos Santos, de 31 anos, atraiu mais de 200 pessoas em oficina no Clube Mogiano, na quarta-feira. Inserido no projeto Sesc Verão, o evento foi promovido pelo Sesc-Campinas e Sindicato do Comércio Varejista de Bens, Serviços e Turismo de Mogi Mirim (Sicovamm), com apoio da Secretaria de Esportes da Prefeitura.

Daiane ministrou uma palestra e respondeu a questionamentos do público, formado por alunos de escolas públicas e do Projeto ICA (Incentivo à Criança e ao Adolescente), além de associados e professores de Educação Física. Em seguida, com a ajuda de monitores, comandou exercícios de alongamentos e ginástica, antes de atender aos fãs.

Daiane comentou com o público sobre as restrições da vida de ginasta, lembrou a conquista da medalha de ouro no Mundial de 2003 e a frustração ao não conquistar uma medalha olímpica em 2004, quando era a favorita.

Daiane dos Santos palestrou para os participantes e respondeu a perguntas. (Foto: Everton Zaniboni)
Daiane dos Santos palestrou para os participantes e respondeu a perguntas. (Foto: Everton Zaniboni)

Hoje, Daiane está implantando o Projeto Brasileirinhos, buscando fazer a ginástica acessível a todos os públicos, especialmente em escolas, como ferramenta de sociabilização. O projeto está sendo implantado no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. A ideia é não apenas descobrir talentos, mas formar cidadãos.

Daiane, que foi descoberta por acaso, sonha em revelar talentos. “Eu acho que a gente que foi atleta sempre está olhando, prestando a atenção ao nosso redor”, comentou.

Entre os temas do momento comentados, Daiane comentou que como não houve um planejamento adequado a longo prazo visando Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o pensamento deve ser aproveitar o legado deixado pelos eventos, com ginásios, estádios, além de benefícios com rodovias.

Na visão de Daiane os investimentos estão atrasados não apenas para a Copa, ainda com estádios em construção, mas também para as Olimpíadas. “Parece um tempo longo, mas é curto na verdade. A gente gostaria que já estivesse pronto antes até para o próprio treinamento”, comentou.

Em termos de ginástica, Daiane lembra que na gestão passada foi criada uma seleção permanente em Curitiba-PR, o que levou o esporte ao ápice, com o desenvolvimento. Porém, a ideia foi quebrada em 2008, voltando ao esquema antigo de cada menina treinar em seu clube, o que foi um retrocesso. “A gente não tem a mesma estrutura em todos os estados”, comentou, lembrando que está otimista, pois agora é cogitada retomar a seleção permanente, desta vez no Rio de Janeiro.

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