A Secretaria de Saúde organiza, amanhã, mais um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o último balanço da Prefeitura, divulgado na tarde de ontem, já são 970 casos positivos em Mogi Mirim, um aumento de 190 casos, 24,3% a mais em relação ao balanço anterior, do dia 23, que apontava 780.

Oito bairros da zona Norte, segunda região mais afetada pela doença, receberão, entre 8h e 16h, mais de 200 profissionais, distribuídos entre 80 atiradores do Tiro de Guerra e outros 39 servidores, de cinco secretarias municipais, no trabalho de orientação aos munícipes, eliminação de criadouros e limpeza de residências e imóveis.
A ação acontece em um trecho da Santa Luzia, a partir da Rua Antônio Moi e segue até a Rua Humberto Fritella, no Parque Novacoop, passando pelo Jardim Bicentenário, Jardim Santa Clara, Jardim Flamboyant, Jardim Helena, Jardim Planalto Mirim e Jardim Copacabana.
Os oito bairros são os que registram a maior incidência de dengue na zona Norte, e recebem atenção especial por parte da Vigilância em Saúde. No sábado, estarão envolvidos no mutirão funcionários das secretarias de Saúde, Serviços Municipais, Meio Ambiente, Agricultura e Educação, além de profissionais do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae).
Durante a ação, serão utilizados nove caminhões para a retirada de lixo, entulho e materiais que podem servir como criadouros do mosquito. Somados motoristas e ajudantes, 27 profissionais serão deslocados somente para o serviço de limpeza.
Números
O município contabiliza 3.612 notificações, 282 a mais em relação à última semana. Dos 970 casos positivos, 523 foram registrados em mulheres e outros 447 em homens. A zona Leste continua líder no número de casos, com 378 confirmações, seguida da zona Norte, com 313, região central, que registra 126 casos, zona Sul, com 93 e a zona Oeste, responsável por registrar 60 casos. A faixa etária com maior incidência continua a de 16 a 59 anos, com 652 confirmações. Logo depois aparecem pessoas acima de 60 anos (189), de 6 a 15 anos (98) e de 0 a cinco anos (31 casos).