A desconfiança de que o zagueiro Wagner tenha fechado um pré-contrato com o Atlético Paranaense fez o Mogi Mirim considerar o afastamento do atleta do elenco principal. O presidente Rivaldo Ferreira revelou em entrevista coletiva desconfiar do pré-contrato. O jogador tem contrato com o Mogi até 31 de dezembro. Como a partir de seis meses antes do final do contrato é permitido assinar um pré-contrato, Wagner já poderia assinar o documento desde o dia 1º de julho. Rivaldo desconfia que o acordo já tenha sido selado. “Eu acredito que tem, já falou que sim e que não. Agora no dia 1º já pode fazer, mas acredito que já fez”, contou Rivaldo, no dia 27.
O dirigente conta ter ligado para o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, para saber se era verdade. “Ele atendeu o telefone, falou: Alô. Eu disse: sou Rivaldo. Depois não consegui mais falar com ele, desligou. Porque deve ter pré-contrato”, revelou.
Em função da desconfiança, o jogador, em recuperação de contusão no joelho, deve ficar afastado. Nos últimos jogos, Wagner, que se destacou ao lado do zagueiro Fábio Sanches no Paulistão, teve uma queda de rendimento.
A situação de Wagner é semelhante às de Vitor Xavier e Maycon, que foram afastados do elenco por se recusarem a antecipar a renovação do contrato diante das informações de bastidores que já teriam fechado com outro clube.
Questionado por O POPULAR na noite de quarta-feira, Wagner garantiu que ainda não havia fechado pré-contrato com o Atlético, mas acreditava que um acerto fosse definido nesse sentido em breve. Nos bastidores, a informação é de que o contrato com o Furacão seria de três anos.
Wagner contou que o Mogi lhe colocou que treinaria separado assim que se recuperasse da contusão caso não renove. A oferta do Sapo é de renovar por mais dois anos, o que Wagner considera muito tempo. Embora a tendência seja o acerto com o Furacão, o atleta afirma haver chance de renovar com o Mogi, mas caso isto ocorra gostaria de fechar somente até o final do Paulistão 2016.