Depois do fracasso da parceria com o empresário Adir Leme, presidente do Arapongas, que chegou a ser anunciada, mas acabou cancelada pelo dirigente do clube paranaense, o presidente do Mogi Mirim, Rivaldo Ferreira, voltou a falar sobre a necessidade de investimentos para o Sapo se manter em atividade. Desta vez, Rivaldo pediu ajuda para cotizar as despesas, detalhou como poderia ser a colaboração e até deixou um telefone para contato. As declarações foram dadas na rede social Instagram e no site oficial do clube.
Rivaldo conclamou as “forças vivas” da cidade a ajudar. “Ajudaria, por exemplo, se as despesas de concentração fossem subsidiadas por alguém. Que tivéssemos suporte para custeio com água, energia elétrica e taxas municipais. Coisas que poderiam vir da participação de empresas e que usariam espaços para publicidades no estádio”, explicou.
Rivaldo, que está em busca de investidores, lembra estar “sozinho” à frente do Mogi Mirim e falou sobre o risco do clube acabar. “Necessito urgente de patrocinadores ou pessoas que gostariam de investir no futebol, empresários sérios. Preciso disso para evitar que um time que foi fundado em 1932 seja fechado. Pois sozinho será difícil eu continuar”, postou Rivaldo, no Instagram, antes de deixar contatos para os interessados: o telefone 998166704 e o e-mail [email protected].
Adir Leme decidiu não mais investir no Mogi Mirim alegando uma mobilização da cidade de Arapongas para não deixá-lo sair do clube, com apoio de empresários. Investir nos dois clubes seria inviável. O empresário ainda criticou a cidade de Mogi Mirim pela falta de apoio a Rivaldo e prometeu tentar conseguir um patrocínio para o Sapo.
Campanha
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (ACIMM), Sidney Coser, revelou o desejo de iniciar uma campanha de venda de ingressos junto às indústrias. Um encontro nesse sentido deve ocorrer nos próximos dias. Rivaldo gostou da ideia para aumentar o público, que na estreia na Série C do Campeonato Brasileiro ficou em apenas 449 pagantes, mas lembrou ser “preciso que isto saia do papel”.
