No último dia 28 de maio comemorou-se o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e também o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, lutas importantes e que devem estar em pauta sempre, uma vez que muitas mulheres, por concentrarem sua atenção mais na saúde da família e em seus trabalhos, muitas vezes negligenciam a própria saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), câncer de mama e colo de útero, depressão, infecção urinária, endometriose e obesidade estão na lista das doenças que mais afetam as mulheres. Em relação à maternidade, a hipertensão arterial (pré-eclampsia e eclampsia), hemorragias e infecções pós-parto e ainda complicações no parto e abortos também são problemas que exigem atenção especial.
As mulheres precisam estar atentas a diversos aspectos de sua saúde, principalmente as que envolvem a alimentação. Muitos dos problemas citados podem ser evitados e minimizados através de bons hábitos alimentares e de saúde. É claro que um bom acompanhamento médico e exames periódicos são importantíssimos na hora de detectar certas doenças.
Em caso de mulheres gestantes, um acompanhamento pré-natal adequado vai garantir o desenvolvimento da gestação de forma segura, propiciando um parto saudável e sem grandes impactos para a saúde materna. De que forma as mulheres gestantes e não gestantes podem garantir uma boa qualidade de vida?
Alimentando-se de forma saudável! Para isso já citei algumas vezes o Guia Alimentar para a População Brasileira, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, a prática de atividades físicas, hábitos saudáveis livres de álcool ou tabaco e ainda o autocuidado. Ficar atenta com a obesidade e suas causas, saúde mental, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis também são atitudes importantes para a saúde da mulher.
Para um acompanhamento especializado, a mulher deve sempre procurar uma Unidade Básica de Saúde. Lá será encaminhada para os especialistas necessários e manter sua saúde sempre em dia.