O tema de educação financeira é essencial para todos que querem lidar de forma saudável com seu dinheiro. E, em comemoração ao mês das crianças, falaremos sobre a importância da educação financeira infantil.
Segundo dados do Banco Central (BC), o Brasil soma, atualmente, 4,6 milhões de pessoas endividadas. Somente por meio da educação financeira, é que jovens e adultos têm a chance de deixar esse status para trás. Veja agora, como ensinar os primeiros princípios de vida financeira às crianças:
Entre 2 e 5 anos de idade
O quanto antes apresentar as moedas e ensinar a criança a distingui-las, melhor será para a assimilação e memorização de valores. Além disso, fazer brincadeiras como “mercadinho” e incentivar a criança identificar os preços mais baixos no supermercado, por exemplo, é uma forma de estimular a percepção e a noção de dinheiro.
Entre 6 e 12 anos de idade
Se você deseja conceder uma mesada à criança, essa é a idade ideal. Mas aproveite essa iniciativa e ensine a criança poupar dinheiro. Também é importante ensinar o conceito de cofrinho (físico ou virtual) e apresentar como funciona a conta digital e o aplicativo do banco. Reforçar noções de preço e qualidade, por meio da comparação de produtos, leitura de rótulos, peso e outras variáveis também e um ótimo exercício para a idade.
Entre 13 e 15 anos de idade
Nesta faixa etária é importante explorar as notícias sobre economia para despertar o interesse para temas como investimentos. Além disso, pais e responsáveis podem estimular a organização orçamentária, a comparação de preços na lista do supermercado, o uso de planilha de custos, despesas, etc.
A partir dos 16 anos de idade
Aos adolescentes é possível liberar o uso de cartões pré-pagos, mas é importante reforçar a necessidade controle e respeito ao orçamento estabelecido. A partir desse período, também, outros temas relevantes e ligados às finanças já podem ser apresentados, como responsabilidade social, trabalho voluntário e doações a quem precisa. (Da Redação)