A dívida paga pelo Mogi Mirim de R$ 228 mil referente ao direito de arena de jogadores do clube da Série B do Campeonato Brasileiro de 2002 foi oriunda de um problema envolvendo a Futebol Brasil Associados (FBA), entidade formada pelos clubes da Segunda Divisão, que geria a competição. A entidade foi extinta e os clubes, como fundadores, co-responsáveis, acabaram arcando com o ônus. A explicação foi dada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Mogi Mirim na Era Barros, Hélcio Luiz Adorno, o Luizinho.
Luizinho lembra que os direitos de arena do Paulista eram acertados diretamente no holerite dos jogadores. Porém, no Brasileiro da Série B, a FBA ficou responsável por recolher o direito de arena e pagar as despesas com hospedagem e viagens dos times.
No entanto, a FBA não fez o recolhimento dos 5% devidos de direto de arena, que deveriam ser passados aos jogadores. O Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol entrou na Justiça, apenas agora sendo estabelecido um acordo, no caso do Mogi, fechado com o presidente Rivaldo Ferreira. Luizinho lembra que na época um imóvel do Vila Nova-GO foi colocado como garantia no processo, inicialmente contra a FBA.
Luizinho contou que na passagem de gestão para Rivaldo foi informado que havia essa pendência relativa ao processo, que ainda não havia sido concluído. Um ponto observado por Luizinho é se agora o Sindicato vai procurar os jogadores da época para fazer o pagamento. O POPULAR procurou o sindicato, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria.