A dívida ativa no comércio de Mogi Mirim é de R$ 6.187.500, de um total de 11.527 devedores. Os números foram divulgados nesta semana pela Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), por meio do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), central ligada à própria entidade. Do total de devedores, foram produzidas 18.572 dívidas. O número é maior se comparado a 2013, quando a inadimplência era de R$ 4.484.390,49. Os valores são computados de estabelecimentos comerciais filiados à Acimm, mas não filiados também engrossam essa lista. Em 2011, o montante era de R$ 3.964.442,03. No ano passado o valor não foi divulgado à imprensa.
Os valores são referentes aos últimos cinco anos. Somente em 2013 e 2014, foram 8.607 dívidas a mais feitas no comércio local, que vem sendo marcado pelo movimento fraco, reclamações quanto ao atendimento e queda nas vendas. O valor médio das dívidas é de R$ 557, quantia considerável, mas pequena se comparada a cifras que podem chegar a casa dos R$ 2 mil. Por outro lado, o valor médio por devedor chega a R$ 530, com aproximadamente 2 dívidas por pessoa.
“Para a cidade é um número muito alto, o comerciante precisa ter mais atenção no momento da venda. Quem deve não está pagando e fazendo mais dívidas”, alertou o 1º secretário da entidade, Nelson Theodoro Junior.
Os dados mostram que os maiores inadimplentes são munícipes entre 30 e 40 anos, 28,33% do total. A Associação Comercial alerta os comerciantes para consultar o CPF do cliente antes de efetuar a compra, a fim de extrair o maior número de informações sobre quem está comprando, garantindo mais segurança. A consulta é rápida e pode ser realizada por meio da internet, no SCPC.
Visando colaborar e promover um acordo entre credor e devedor, a entidade implantou ainda a Central de Recuperação de Crédito. A ferramenta pode estimular uma rápida negociação e posterior acordo, parcelando o valor e dando fim a dívida. Os interessados, seja comerciante ou devedor, podem entrar em contato pelo 3806-5600 e se inteirar das condições. “Às vezes o consumidor faz a dívida, mas está querendo limpar o nome dele”, ressaltou Theodoro.