Com relação à nota de esclarecimento publicada pelo Sr. Rivaldo Vitor Borba Ferreira, segunda-feira, no site do Mogi Mirim Esporte Clube, considero que, junto a outras colocações maldosas, ele disse ou insinuou que eu entrei com um processo trabalhista contra o clube.
Tal afirmação é inverídica e apresento aqui os devidos esclarecimentos.
Em nenhum momento sequer, nos contratos que tive como jogador profissional de futebol em todos os clubes onde joguei, inclusive no Mogi Mirim Esporte Clube por várias temporadas, movi qualquer reclamação trabalhista, pois costumo honrar minha palavra e os compromissos assinados e assumidos.
Quanto ao Mogi Mirim particularmente, fui diretor não remunerado por 10 anos, permanecendo sempre como sócio. Trabalhei assim por amor ao clube e atendendo a um pedido do Sr. Wilson Fernandes de Barros. Com a ascensão da instituição e o aumento das necessidades de trabalho, passei a ser funcionário remunerado em 1997, deixando então de ser diretor e continuando a ser sócio, como o sou até hoje.
Anteriormente ao meu trabalho como diretor, fui jogador profissional do clube por várias temporadas.
Se não fiz isto com os demais clubes, claro está que eu jamais colocaria meu clube do coração, a quem dediquei mais da metade da minha vida, num processo judicial.
O que ocorreu foi que, com a mudança da presidência, os acertos foram realizados em função, primeiro de alterações no contrato de trabalho e, segundo, quando de minha rescisão, efetuada por eles. Os valores que me foram pagos foram determinados pelo presidente em exercício, segundo o que determina a lei, e a rescisão foi feita desta forma.
Para provar que nunca entrei com qualquer processo contra o Mogi Mirim Esporte Clube já solicitei junto à Vara de Trabalho de nossa cidade, a respectiva certidão.
Acredito que, em nossa vida, escolhemos ter ou não caráter. Minha escolha sempre foi pela primeira opção.
Henrique Peres Stort é ex-jogador e ex-dirigente do Mogi Mirim Esporte Clube