A Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) abriu suas portas na manhã da última terça-feira (9) para uma causa nobre.
Em meio à pandemia, a entidade sediou o posto de coleta de sangue do Hemocentro da Unicamp. Desde cedo, os doadores já estavam na fila para ajudar nesta ação que salva vidas.
Ao todo, 102 pessoas participaram da doação, mas apenas 72 puderam doar.
A última vez que a coleta foi realizada na cidade foi em novembro do ano passado, na Estação Educação, hoje ocupada pelo Gabinete do prefeito.
Segundo Romano Gonçalves dos Santos, técnico hospitalar do Hemocentro da Unicamp, o estoque de sangue da região está se mantendo.
Mesmo assim, é preciso que haja a doação, pois, 40 cidades – incluindo a Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim – depende dele.
O profissional destacou que parte deste material é utilizado em cirurgias eletivas. Com a pandemia do coronavírus, alguns municípios decretaram fechamento e dificultou um pouco o serviço.
“É preciso conscientizar as pessoas que a doação é algo muito importante”, disse.
A manhã de doação de sangue teve como responsável técnico da agência Transfusional, o hematologista Felipe Giovannetti Piraja Martins, que acompanhou todo o processo. O médico ofereceu suporte, caso alguns dos doadores apresentassem problema durante a doação de sangue. Além dele, Rita Maria da Silva Gross também trabalhou na parceria com a Unicamp.
Doação
O empresário Gilberto Teixeira comemorou sua primeira vez como doador e revelou que já tentou outras vezes, mas ainda não havia conseguido.
“Desta vez li a cartilha direitinho e estou muito satisfeito”, comentou.
O empresário revela que, após ter contraído a Covid-19 no ano passado, e ter sentido na pele tudo aquilo que ela pode causar, ele se conscientizou ainda mais de ajudar ao próximo.
“Sempre que eu puder farei a doação do sangue”, destacou.
O estudante de educação física, Denis Adriel Galdino, esteve doando na terça-feira. A primeira vez que ele participou desta ação foi ainda no Tiro de Guerra, em 2018. De lá para cá, sempre que pode colabora com a causa. Para Adriel, o objetivo principal é salvar vidas e colaborar com pessoas que você nem conhece.
Já, a estudante Rayssa Bazani Ferreira debutou esta semana como doadora de sangue. Apesar disso, ela já figura no banco como doadora de medula. Para ela, a doação de sangue é essencial, e todos devem praticar um gesto de amor.
“Basta dispor de um pouquinho de tempo para salvar vidas. É um gesto tão simples e tão nobre que todos deveriam praticar”. (Da Redação)