Entre sexta-feira, dia 1° de fevereiro, e sábado, dia 2, foram registrados pela polícia dois casos de homicídio na Vila Dias. Uma das vítimas é uma mulher de 30 anos, que estava desempregada, chamada Bruna Aparecida Rodrigues Pediani, moradora da Rua Cuba, e a outra pessoa se trata de um homem chamado Arnaldo de Oliveira Santos, pedreiro, de 47 anos, que vivia em uma residência localizada à Rua Colômbia, no mesmo bairro. Os dois foram encontrados mortos dentro de suas casas.Ela estava com uma faca fincada no peito. Ele tinha ferimentos no rosto, causados, conforme a polícia, provavelmente por objeto contundente, ou seja, capaz de provocar lesão e que fere por esmagamento.
Bruna foi a primeira vítima a ser encontrada, na tarde de sexta-feira. A polícia chegou até a casa onde ela estava porque uma das vizinhas da casa teria sentido um forte odor vindo da residência da vítima. A casa se encontrava trancada, por isso a Polícia Militar precisou arrombar a porta para ter acesso ao espaço. Foi então que as forças policiais encontraram a vítima caída na cama localizada dentro do único quarto existente na casa, com a faca de cozinha cravada no peito. Existe a suspeita de que o autor do homicídio tenha sido seu companheiro.
A mãe de Bruna declarou que sua filha mantinha relações com o investigado e que a união dos dois seria recente e também conturbada. Os dois, de acordo com a mãe, eram usuários de droga, mas ela não soube declarar qual substância a dupla faria uso. Ela contou ainda que não recebia notícias de Bruna desde o dia 28 de janeiro. Quando encontrado, o corpo de Bruna já se encontrada em decomposição.
A Polícia Civil investiga o caso e há informações que, no dia 28, o homem teria, inclusive, vendido a geladeira da casa e depois deixado a residência com uma mochila nas costas. Ele não foi mais visto pelo local. Os vizinhos, no entanto, disseram que não ouviram qualquer grito ou algo que denotasse briga durante a semana e que faria pouco tempo que moravam na casa.
Arnaldo
No caso de Arnaldo, a polícia informou que foi acionada ao local onde ele vivia para atender uma ocorrência de morte suspeita. No local, a polícia falou com a companheira da vítima, uma mulher de 63 anos, que disse que Arnaldo era usuário de crack, cocaína e de álcool. Ela contou que na noite de sábado, pouco antes do caso ocorrer, ela teria ido dormir por volta de 23h, quando, próximo de 0h30, teria acordado e notado que a vítima estava ensanguentada.
A mulher contou que ela tentava socorrer o homem, quando sua filha chegou. Então, elas acionaram a Polícia Militar, que foi ao local, assim como a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, ele já estava sem vida.