segunda-feira, abril 21, 2025
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Durante briga, homem usa bengala para matar ‘colega’ asfixiado

Um caso de assassinato foi registrado em Mogi Mirim, na última terça-feira, no Jardim Bordignon, zona Leste de Mogi Mirim.  Wesley Fernando Neves da Silva, de 30 anos, foi morto por asfixia. Ele teria se envolvido em um briga com um colega morador do mesmo barraco em que residia e, durante a confusão, teria caído no chão e sido asfixiado pela pressão de uma bengala que o autor do homicídio pressionava no pescoço da vítima. O autor do assassinato está preso e confessou a agressão que resultou na morte de Silva.

Francisco Gilvelan Fortunato confessou ter usado uma bengala para matar seu ‘colega’ por asfixia
Francisco Gilvelan Fortunato confessou ter usado uma bengala para matar seu ‘colega’ por asfixia

O crime ocorreu na noite de terça-feira, 8. Segundo o relato do próprio autor do homicídio (que está preso), Francisco Gilvelan Fortunato, de 46 anos, ao chegar do trabalho passou a discutir com os outros três moradores do barraco porque estava tudo bagunçado no local.

A discussão teria se prolongado e, de acordo com Fortunato, Wesley Fernando Neves da Silva teria se exaltado e partido para cima dele com uma bengala. Ambos teriam rolado no chão e, no momento em que Fortunato conseguiu tirar a bengala das mãos de Silva, usou-a como arma, pressionando o objeto de madeira contra o pescoço de seu colega.

Desta forma, Wesley Fernando Neves da Silva foi morto por asfixia. Fortunato e os outros dois moradores do barraco, no entanto, não acreditaram que ele estava morto do lado de fora do cortiço. Eles permaneceram no local, dormiram normalmente no barraco e só no dia seguinte constataram a morte Silva.

Moradores vizinhos do barraco onde o crime ocorreu acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM) por volta das 12h30 de quarta-feira. Os outros dois homens que moravam no local – juntamente com a vítima e o agressor – desapareceram. Quando a GCM chegou ao barraco onde Silva foi morto, já não havia mais nenhum morador.

Francisco Gilvelan Fortunato foi então localizados nas proximidades, segundo a GCM, tentando fugir pela Avenida Expedito Quartieri. Ele confessou o crime, mas alegou que não pretendia matar seu colega. “Eu só quis me defender. Se eu não tirasse a bengala das mãos dele, era ele que iria me matar”, tentou justificar.

Imediatamente, Fortunato foi levado à delegacia e teve a prisão temporária decretada. Ele deverá permanecer preso para esclarecimento da real da causa da morte da vítima e eventual participação de outros envolvidos no crime.

Mais um

Na noite de quarta-feira, a Polícia Militar (PM) recebeu uma informação anônima sobre a participação de um segundo homem no caso de homicídio. O autônomo Amauri Cesar Gonçalves, de 48 anos – conhecido como Chocha – seria co-autor do homicídio de Silva.

Ele chegou a ser detido na noite de quarta-feira, na feira do Espaço Cidadão. Levado à delegacia, ele declarou que presenciou a briga entre Silva e Fortunato, mas negou qualquer envolvimento na morte do rapaz.

Por falta de provas relativas a seu envolvimento no caso de homicídio, Chocha acabou sendo liberado.

Laudo

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) deverá confirmar se a causa da morte de Wesley Fernando Neves da Silva foi mesmo asfixia. Peritos estiveram no local do crime e analisaram o corpo da vítima que tinha também, um ferimento na cabeça.

O corpo de Silva foi removido ao IML. A bengala utilizada como arma do crime foi recolhida para posterior análise e investigação.

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