Quantas vezes nos encontramos na chamada zona de conforto? Na gigante maioria destes casos, são eventos inesperados que nos colocam em uma rotina diferente. A situação atual e global causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) não é apenas algo impensável até pouco tempo, como também uma situação que não gostaríamos de viver.
Porém, estamos vivendo. Ela está aí e suas consequências, diretas e indiretas, são inevitáveis. Para se combater uma doença sem remédio e vacina, precisamos de sacrifício. E, há quase um mês, temos sacrificado a nossa economia. Mais do que reclamar do caos que está por vir, precisamos pensar, planejar e, posteriormente, executar formas de enfrentar as adversidades que já surgiram. E as que virão também.
É a hora de sair da sua zona de confronto. É o momento de criar. De ser diferente, de estar um passo a frente. É a hora de assumir um papel de primazia, de conduzir, ser vanguarda. De extrair deste episódio negativo o máximo de positividade.
Se você é dono de um negócio baseado na aglomeração de pessoas, esteja apto a novas formas de atendimento quando houver a liberação gradual dos serviços. Se você nunca pensou em vender online, amplie as condições da sua loja física. Se só recebe em dinheiro, cheque ou com a maquininha de cartão, crie formas de ver seu caixa ter pagamentos via TED, DOC e outras ferramentas.
Há muita empresa observando, neste momento de crise, a oportunidade de disponibilizar o formato home office de trabalho para alguns de seus colaboradores. Percebendo que é possível economizar e até contratar mais pessoal. Quantos estabelecimentos que jamais cogitaram a hipótese de promover a entrega de seus produtos têm encontrado agora, neste mecanismo, uma maneira eficaz de não só manter os ganhos, como de ampliá-los?
Oportunidades surgem na crise. E precisamos aproveitá-las. Você precisa aproveitá-la. É óbvio demais que ninguém, com exceção dos especuladores e dos bilionários que vivem das perdas alheias, gostaria de um congelamento como o atual na economia. Já vivemos dias nebulosos, sobretudo os mais desprovidos de renda. Se a situação será ruim para uma pessoa da classe média, imagina para quem está abaixo da classe baixa?
Porém, contra fatos, o que há é ação. E criação. Crie, invente, se reinvente. Trabalhe por novos projetos. Ou faça com que o seu atual projeto seja ainda mais eficaz e rentável. Aprenda com o momento atual. Vivemos sob o risco constante do imponderável. Considere que as surpresas indesejáveis também podem chegar. E, pensando também em construir uma sociedade melhor, faça o melhor possível nesta saída forçada da zona de conforto.