domingo, abril 20, 2025
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EDITORIAL: A Mogi Mirim que todos queremos ver

Os investimentos públicos e privados iminentes são importantes para o desenvolvimento do Município, mas é preciso sonhar mais alto

Mogi Mirim completa 250 anos de fundação no dia 22, próxima terça-feira. Uma rica história para ser comemorada. Sem dúvidas que há ainda uma longa caminhada a ser percorrida para termos uma cidade que queremos, de fato.
“Nascida da bravura dos paulistas”, como diz seu lema, Mogi reencontrou o caminho do desenvolvimento nos últimos três anos. De cidade sem crédito na praça e cheia de dívidas e dúvidas, reorganizou suas finanças, recuperou credibilidade junto a órgãos econômicos e investidores, e hoje se vê com potencial de crescimento enorme novamente.
Daqui para a frente o município passará por algumas transformações importantes, tanto na esfera pública, com os últimos investimentos obtidos junto à Caixa Econômica Federal para obras de saneamento, infraestrutura viária, construção de postos de saúde, entre outros, quanto na esfera privada, com a chegada de duas grandes redes hoteleiras, por exemplo.
Está em andamento a revisão do Plano Diretor de Mogi Mirim para que a cidade se desenvolva de forma contínua e sustentável. É crucial ter esse planejamento em mãos para construir a cidade que se ama. Aquela que sonhamos ainda está longe do ideal, é verdade. Mas Mogi parece estar no caminho certo. Dá boas mostras que está retomando o dinamismo de outrora.
O crescimento industrial, comercial e econômico parece estar de mãos dadas com Mogi Mirim novamente. O que não se pode é abrir mão de investimentos no ser humano.
Não basta ter boa vontade, responsabilidade, desejo de melhorar. É fundamental participar, cobrar. Os mogimirianos têm de assumir essa responsabilidade. Uma cidade que pretende ter papel de protagonismo na região precisa priorizar o que, de fato, é mais importante para a sua gente.
Educação e saúde são as prioridades iminentes. Avançar no ensino básico é criar condições para que nossas crianças possam desenvolver dentro delas um espírito de busca contínua pelo conhecimento, que é o que leva uma pessoa, uma comunidade a uma sociedade melhor, mais justa.
Em saúde não basta fazer o dever de casa, o mínimo exigido, como Mogi faz. Porque o mínimo é pequeno demais para as necessidades reais da população. Construir prédios ajuda, mas não é o bastante. Fundamental é investir na qualificação dos profissionais para que haja, de fato, atendimento humanizado e eficiente.
A Mogi Mirim que queremos é muito mais que a vinda de novas empresas, construção de postos de saúde, regularização de bairros, como o Laranjeiras, que saltam aos olhos. A Mogi Mirim que amamos e todos queremos ver é uma cidade mais limpa, mais justa, mais competente, com mais saúde, segurança, lazer e cultura, que fazem bem ao coração.

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