O quanto ainda vale a pena apostar em Carlos Nelson Bueno para prefeito? E o quanto vale a pena apostar na volta dos ex-prefeitos Paulo Silva ou Ricardo Brandão? O quanto vale a pena apostar no ingresso de novatos que já se aventuraram, de alguma forma, pela política local, como Danilo Zinetti ou André Mazon? E o quanto vale a pena apostar em novatos como Elias Ajub, Luiz Henrique de Oliveira ou Aloísio Bueno?
Estas são as apostas à disposição do mogimiriano para a eleição de novembro. Até lá, cabe a cada um optar pelo melhor nome. Pela mudança, pelo retorno ou pela continuidade? Vá pela sua convicção. Já que, em verdade, são todas apostas. E todos têm interesses pessoais neste jogo eleitoral. Ninguém entra em um pleito, ainda mais aqui no nosso Brasil, apenas para salvar a população de garras ameaçadoras. Ou apenas para implantar as políticas públicas necessárias para uma evolução da sociedade a longo prazo. Todos se importam, ao menos, com suas eleições.
Porém, não é por termos a certeza de que é assim, que podemos nos dar ao luxo de permitir a mínima chance que, entre tantos, alguém certamente contrário àquilo que você tem de convicção assuma ou siga no poder. É por isso que você precisa se mobilizar de vez para votar e para fazer com que outros votem. Todos votem! Não dá para aceitar as altas taxas de abstenção. Analise todos os nomes. Até aqueles que te causam nojo. Investigue a fundo o que cada um destes postulantes pretende e vote naquele que melhor encaixa no perfil que você contrataria.
Sim, insistimos. Somos patrões de todos eles. Inclusive dos que postulam as 17 cadeiras na Câmara. Agora, em período eleitoral, todos se colocam como nossos amigos do peito. Por três meses, curvam-se àqueles que decidem seu futuro na busca de votos, mas, por quatro anos, se sentem superiores a todos nós por estarem prefeito, vice ou vereador. Cargos que carregam um falso status. Não passam de meros serviçais de todos nós. E ainda são muito bem pagos para se prostrarem a nós. Portanto, não desperdice a chance de votar. E mais. De passar estes três meses avaliando o currículo destes desesperados “concursandos” que querem quatro anos como nossos criados.
Se a gente percebesse que somos reféns de uma sociedade esquematizada em castas, veríamos que, em verdade, a mais baixa de todas as classes é a política, pois a eles é dada a missão de ficar à disposição de todos nós. Não podem ter moleza para entrar. Não podem ter moleza para permanecer. Ou voltar. Decidiu ingressar para a vida partidária e política, que assine o compromisso de ocupar a mais baixa de todas as ocupações. A única que tem obrigação de servir a todos. Inclusive a quem vota contra.