sábado, setembro 7, 2024
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Editorial: Black Friday, fim de ano e sobrevivência

A suspensão do mandato do vereador Tiago César Costa (MDB) é o assunto mais “quente” da semana. Tal termo é usado no jornalismo para tratar de pautas recentes e que estão sendo discutidas, naquele exato momento, por uma maior quantidade de pessoas ou em um contexto de relevância do interesse público.

Porém, pedimos licença ao leitor que aguardava um texto a respeito do tema e, mesmo cientes da importância que é um processo de punição a qualquer representante do povo, existem assuntos sempre mais pertinentes para o público em geral. E, com a proximidade das festas de fim de ano, há um tema que precisa ser desdobrado: o incentivo ao comércio local.

Um dos pontos cruciais neste período é a Black Friday. Tradição recente aqui no Brasil, esta “época de promoções” tornou novembro fundamental para aquecer a economia. Em tese, a tal sexta-feira (lembrando que Friday é sexta-feira em inglês), seria a última de novembro, no caso, em 2023, o dia 24. Porém, a adaptação brasileira tornou basicamente o mês todo de promoções, um “Black November” que garante uma sobrevida a muitas empresas.

De acordo com o Sincomercio, em 2022 essa iniciativa impulsionou 50% do mercado, e mais de 80% dos consumidores demonstraram satisfação (ou mesmo grande satisfação) com suas compras durante a Black Friday de 2021. A entidade ainda deu dicas aos empreendedores, como aproveitar a data para reforçar seus estoques; revisar as campanhas publicitárias, oferecer os melhores preços, pois esta é a oportunidade de recuperar o capital investido em seu estoque, entre outros.

Reforçamos ainda que a data pode ser fundamental até para aproximar aquele cliente que pode até não comprar em novembro, mas estará conquistado para as compras de Natal. E esta é outra data importante. Os horários especiais de funcionamento do comércio já foram divulgados e a expectativa é de que haja investimentos em atrativos para que os consumidores sejam convencidos a comprar em Mogi Mirim.

E este é um clamor que vai além do desejo de ver as empresas locais prosperarem. Mesmo com o mercado em reaquecimento, ainda há muito o que evoluir quanto às condições sociais de milhares de famílias. E um comércio forte significa mais poder para os estabelecimentos manterem seus funcionários, ofertarem melhores salários e contratar novos colaboradores.

Empresas fechadas são sinônimo de menos dinheiro no mercado e isso não ajuda ninguém. Nem pobre, nem rico. Que a Black Friday e o Natal ajudem a dar o “up” que essas empresas precisam e que os lucros sejam revertidos, em parte, em um desenvolvimento da comunidade através da geração de emprego. E de emprego de qualidade para o povo!

 

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