domingo, abril 20, 2025
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Editorial: Convencer os céticos é a missão

Senadores e deputados decidiram e, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, até o calendário eleitoral foi alterado. Em Mogi Mirim, que não conta com a expectativa de segundo turno, o pleito, que seria em 3 de outubro, passou para 15 de novembro. Neste dia é que será decidido quem será o prefeito da cidade entre 2021 e 2024, além claro, do vice-prefeito e vereadores.

O calendário mudou. Todos os prazos eleitorais previstos para o mês de julho serão prorrogados em 42 dias, ou seja, proporcionalmente ao adiamento da votação. Mais tempo para a eleição, mais tempo para conjecturas, debates, trocas de acusações e tudo mais que envolve, tradicionalmente, um cenário eleitoral.

Outro item é a revelação de pré-candidatos. E quantos já surgiram para o pleito deste ano. Porém, tudo caminha para a presença de seis nomes como opções nas urnas. Uma marca sem precedentes na cidade. Alguns são pré-candidatos. Outros especulam. Carlos Nelson Bueno (PSDB), Paulo Silva (PDT), Ricardo Brandão (Podemos), Danilo Zinetti (PSD), André Mazon (PTB) e Elias Ajub (Republicanos) são os que têm mais chances de constar, de fato, na briga.

É interessante ver que, em se confirmando estes nomes, a briga pela dianteira parece que ficaria mesmo com os três que contam com o histórico de prefeito no currículo: CNB, Paulo e Brandão. Aliás, este seria um fato curioso e perto do ineditismo por aqui. Se CNB e Brandão já se enfrentaram diretamente em 2016, o confronto do trio, com a presença de Paulo Silva, jamais ocorreu. E não temos muitos outros ex-prefeitos ainda entre nós para tal embate.

Entre experientes e novatos, cada um com seus prós e contras, uma coisa é certa. Eles devem batalhar para manter seus nichos e, claro, conquistar a fatia ainda indecisa. Há muitos céticos, muitos decepcionados com a política. Em 2016, mais de 22% se abstiveram na eleição. É um percentual que deve ser não só considerado, como respeitado.

A dúvida que fica é: alguém entre estes pleiteantes à cadeira têm a capacidade de trazer para si eleitores que estão incrédulos? Saberemos a resposta fatal apenas em 15 de novembro. Até lá, muita briga nos bastidores e, em breve, disputas públicas. O pleito deste ano promete e, para quem for apenas um mero expectador, será um deleite. Que comecem os jogos… E que Mogi Mirim seja a vencedora, independente do nome que terminar em primeiro lugar!

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