sábado, abril 19, 2025
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Editorial: Próximas cartadas dependem das datas

A corrida eleitoral está cada vez mais perto da largada oficial. Os nomes de pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador não param de pipocar. Mas, antes de entrar na abordagem mais direta sobre a disputa, é preciso enfatizar que ainda não é possível cravar que o pleito deste ano ocorrerá mesmo no dia 4 de outubro.

O calendário previsto constitucionalmente pode sofrer alterações. Antes, estava tudo marcado com o primeiro turno no primeiro domingo de outubro e o segundo turno (nas cidades em que há necessidade) no último domingo deste mesmo mês, no caso, dia 25.

Porém, o novo coronavírus veio, o Brasil foi incapaz de lidar com a situação e hoje, 13 de junho, três meses após a OMS (Organização Mundial de Saúde) definir que vivíamos uma pandemia, caminhamos para ser o país com o maior número de vítimas da Covid-19.

Um cenário de tristeza por cada brasileiro que perdeu a sua vida para uma doença traiçoeira como esta. Um cenário de pesar por cada brasileiro que perdeu um ente querido nesta guerra, que ainda está longe de acabar. E, com estas incertezas, vemos a chance de mudanças decisivas no rito eleitoral de 2020.

Nesta semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse que há consenso médico sobre a mudança na data da eleição de outubro. E que, na visão do TSE, do Senado e da Câmara, uma eventual nova data não pode ultrapassar este ano. Já o Ministério Público Federal (MPF) não quer saber nem de adiamento e defende a manutenção do calendário.

A decisão sai em junho, segundo Barroso. E os concorrentes aos cargos públicos de Mogi, com certeza, estão ávidos pela confirmação. Por exemplo, se a eleição for adiada, quem precisa se afastar de determinadas funções terão maior prazo que o atual para isso? E as inaugurações, como ficam?

Como fica o prazo anterior de filiação partidária, que terminou em 4 de abril? Há ainda muitas dúvidas sobre datas e isso amplia a especulação eleitoral por aqui. Hoje, ouvimos de sete a nove nomes dispostos a pleitear a cadeira de prefeito. Teremos tudo isso mesmo?

Alguns destes farão acordos com outros e só jogaram o verde para colher algo bem maduro? Para o atual prefeito, que sairá candidato, é melhor que o jogo se estenda ou se mantenha como está? E quem vai ser vice de quem? Junho parece um mês decisivo para esta etapa da corrida eleitoral.

Assim que tudo se definir, podemos traçar algo mais concreto sobre aqueles que anseiam cuidar das nossas vidas entre 2021 e 2024. Até lá, fiquemos atentos aos movimentos, porque mesmo que a corrida não tenha começado, os pilotos já estão pisando fundo no acelerador…

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