No último dia 14 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Uma data importante, sem dúvida. Trazemos nesta edição uma matéria reafirmando como este ato é importante e sempre vamos nos posicionar a favor de campanhas relacionadas a este tema. Afinal, a doação salva vidas.
Porém, o doar é um gesto que vai além do sangue, óbvio. E não custa nada reforçar aqui o quanto é nobre o gesto de doar. Pode ser aquela roupa que você usa mais. Não porque ela está rasgada ou surrada. Mas porque, mesmo em bom estado, pode ser mais útil ao próximo do que a você.
Pode ser um alimento. Por mais que esteja tão caro para comprar o básico para você e sua família, se estiver ao seu alcance comprar algo mais e direcionar para alguém, o faça. Afinal, sempre há alguém em situação mais delicada que a nossa. E, em tempos de desemprego maciço, o número de pessoas não só precisando de algo a mais, mas, sim, passando fome, é surreal.
Em nossos mundos, talvez não vejamos o quanto há de sofrimento por aí. De pessoas que dariam a vida para ter o que, para nós, é lixo. É por isso que doar é fundamental. Do tempo também. Pode ser para prestar um serviço à sua comunidade ou a uma instituição assistencial.
Como falamos aqui em datas, no dia 28 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Voluntariado. Mas não é preciso esperar por esta data tão importante para nos colocarmos à disposição de quem precisa. De crianças ou idosos. Daqueles que portam alguma condição tratada como deficiência. Doar o nosso tempo, cada vez mais próximo daquela expressão, de que ele é dinheiro, não é caro.
E não precisa sair espalhando por aí que está doando. A não ser que a intenção seja meramente a de contagiar outros a seguir o gesto. No mais, é aquela. Quando fizer algum tipo de doação, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita. O importante é que será recompensado. Mesmo que seja com o simples sorrido de um garoto que recebeu o brinquedo que tanto desejava. Ou o idoso que ganhou de ti um pouco de atenção.
Por aqui, entre tantas ações, entrar para os times das entidades assistenciais é um caminho. Mas há outros. Doações através da Assistência Social, com a igreja de sua preferência ou, até mesmo, criando o seu próprio canal de solidariedade. Temos exemplos em nossa cidade, como a distribuição de marmitex no Residencial Floresta, destacado por O POPULAR, em uma iniciativa da assessora comercial Claudia Lilian Augusto.
O gesto de doar é abençoado. E gera uma corrente do bem que não faz mal a ninguém. Portanto, da maneira que puder, ajude. Seja solidário. Dê o sangue por aqueles que precisam! Em tempos de tanto ódio contra os que pensam diferente, ajudar a quem sequer conhecemos é uma ação para acalentar o coração!