sexta-feira, novembro 22, 2024
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Eleições 2016: cenário eleitoral começa a ser desenhado em Mogi

Há pouco mais de um ano para as eleições, marcadas para outubro de 2016, pleito responsável pela escolha do novo prefeito, vice e vereadores, tratativas e especulações encima de possíveis candidatos já começam a aparecer no cenário político mogimiriano. Figuras do passado mescladas as do presente surgem como prováveis pretendentes a assumir a cadeira mais importante da conjuntura política e administrativa do município, atualmente ocupada por Gustavo Stupp (PDT). Oficialmente, o mandatário ainda não manifestou sua participação em mais uma eleição ou se lançará algum nome de sua preferência, mas o certo é que seu posto deverá ter a cobiça de uma série de postulantes.

Câmara Municipal
Dentro do Legislativo, até o momento, três nomes já manifestaram o interesse na disputa. Em seu terceiro mandato e com vasta experiência política, Osvaldo Quaglio (PSDB) tornou sua candidatura oficial em fevereiro. Confiante, se diz preparado para o cargo e aguarda a posição do partido para dar o pontapé inicial em sua campanha, impulsionada pelo apoio do ex-prefeito Carlos Nelson Bueno (sem partido).

Ciente de sua força política, Carlos Nelson logo tratou de afastar a possibilidade de concorrer ao cargo, afirmação dita em entrevista coletiva concedida no final de julho. Enquete realizada no site de O POPULAR mostrou que 57% não enxerga no vereador um bom nome para dirigir Mogi Mirim frente 43% sim.

“Acredito que a visão que tenho de Administração Pública é uma visão hoje futurista, muito mais real do que está sendo feito hoje”, declarou o vereador.

Apenas uma cadeira no Plenário da Câmara separa Quaglio de Cinoê Duzo (PDT), seu possível adversário. Vereador mais votado nas últimas eleições, ele surpreendeu e lançou sua pré-candidatura no início de julho. Crítico ferrenho da atual Administração, Cinoê chega amparado por sua popularidade, seja nas ruas ou nas redes sociais, motivo determinante para o lançamento de seu nome. “Independente da situação, com todo o respeito, seja em velório, aniversário, fila de banco, no supermercado, na própria escola. As pessoas me encorajam da seguinte maneira: nós queremos vê-lo prefeito”, comentou, à época.

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Votação movimentará seções eleitorais em toda a cidade. (Foto: Arquivo)

Ainda pelo PSD, o presidente da executiva municipal, Luis Otávio Frittoli, o Tatá, ex-diretor de Cultura na gestão de Carlos Nelson, também já colocou seu nome à disposição do partido.

O vereador Marcos Bento Alves de Godoy, o Marquinhos da Farmácia (PDT), completa o trio do Legislativo postulante ao cargo. Recentemente, ele mostrou ceticismo em relação ao momento político de Mogi Mirim e vê como desafiador o trabalho do próximo prefeito.

Mãe e filho
Embora não tenha manifestado seu desejo explícito em participar da eleição, a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) é especulada nos bastidores, ao lado de seu filho, João Manoel Scudeler de Barros, atualmente assessor especial da Casa Civil, secretaria do governo do Estado, conduzido por Geraldo Alckmin. Nomes de expressão, ambos são ventilados com força nos corredores da política, mas a opção por um ou outro deverá ser sacramentada nos próximos meses.
Paulo Franco foi mais um candidato pesedebista a lançar seu nome para a disputa eleitoral.

Ex-prefeito e possível candidato pelo PSB, Paulo de Oliveira e Silva, inelegível, não poderá participar da eleição. O partido admite que pode lançar algum candidato para o cargo de vice em chapa ainda a ser formada, mas que tudo ainda depende de análise e muita conversa.

Experiente e Novidade
Além de Quaglio, Cinoê e Marquinhos, o advogado, ex-vereador e ex- presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Ernani Gragnanello, já anunciou sua pré-candidatura a prefeito. Ele, que concorreu às últimas três eleições municipais, enxerga o panorama conturbado. “O cenário é complexo pela natureza política que ocorre na cidade. A tendência é ter vários candidatos pela conjuntura política”, afirmou.

Funcionário da Prefeitura há 39 anos, e atualmente oficial administrativo da Secretaria de Planejamento, Luiz Rocha, o Neguinho, apresentou na semana passada sua pré-candidatura pelo PTB. Nova enquete em O POPULAR apontou que 65% veem em Neguinho um bom nome para ocupar o cargo. “Aceitei o convite porque Mogi Mirim já me ofereceu muita coisa e sinto que chegou a hora de fazer alguma coisa pela minha cidade, de retribuir tudo o que conquistei”, bradou.

Jarbas Caroni, presidente do PRB e ex-secretário de Políticas Sociais, Cidadania e Direitos da Mulher do governo Stupp, afirmou que o partido executa a filiação e conversa com alguns nomes para a disputa tanto para o Executivo como para o Legislativo.

Pentacampeão?

Nas últimas semanas, até o nome do jogador e ex-presidente do Mogi Mirim Esporte Clube, Rivaldo Ferreira foi especulado. Ele estuda convites de partidos e pode se candidatar a prefeito ou deputado. Entre os internautas, a moral de Rivaldo anda baixa. Em caso de uma possível candidatura, 77% reprovaram o ex-jogador, segundo resultado de O POPULAR Digital.

Retorno?
Com dois mandatos como prefeito e um como vice, no governo de Romeu Bordignon, Ricardo Brandão pode ser mais um nome a surgir na corrida eleitoral. Em contato com a reportagem, ressaltou que, primeiramente, deseja se filiar a alguma legenda, após sua saída do PSDB em 2012, e que, depois disso, avaliará a possibilidade. “Tenho que dar um passo de cada vez”, ressaltou.

O futuro de Brandão poderia ser o PMDB. Ricardo é um dos fundadores do MDB em Mogi Mirim, na década de 70 e fundador do diretório municipal do PMDB, já nos anos 80. “Tenho um sentimento enorme pelo PMDB, um relacionamento emocional a nível local”, completou.

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