No dia 10 de outubro de 1822, uma segunda-feira, a Câmara Municipal de Mogi Mirim reuniu-se para mais uma sessão visando tratar dos interesses da comunidade. Na época, há quase dois séculos, o órgão municipal era composto por dois juízes ordinários: João Batista de Andrade e Francisco da Silveira Franco; três vereadores: Inácio Antonio de Souza, Joaquim Rodrigues Leme e José Mariano Ferreira; um procurador: Joaquim José Pires; o juiz de órfãos: capitão José de Morais Preto; e o escrivão Pedro Lourenço Lima.
É bom frisar que em 1822 vigorava o regime das Ordenações, que regulava os órgãos municipais e judiciais. Nesse sistema, as Câmaras Municipais possuíam atribuições contenciosas. Por esse motivo, ao invés de presidente da Câmara, existiam dois líderes – os juízes ordinários, que tinham poderes legislativos, executivos e judiciários! Faziam as leis, executavam-nas e mandavam prender quem não obedecesse! Coisas da época do colonialismo.
Um ofício atrasado
Naqueles tempos as correspondências entregues pelos Correios demoravam de 15 a 30 dias. Isto em razão da falta de transporte rápido como atualmente. O meio de condução de cartas e ofícios era feito por funcionários a cavalo, vindos da capital até Mogi Mirim. Os carteiros enfrentavam péssimas estradas, atravessando rios a vau (pequena profundidade), pois não existiam, em muitos casos, pontes. Corriam risco de assaltos, de ataque de índios caiapós, passavam sede e fome. Ou seja, os antigos carteiros eram verdadeiros heróis!
Na sessão da Câmara Municipal de Mogi Mirim, realizada em 10 de outubro de 1822, os componentes desse órgão tomaram conhecimento de um ofício com 23 dias de atraso, datado de 17 de setembro de 1822. Assustaram-se com o conteúdo da correspondência – HAVIA SIDO DECLARADA A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL! O povo reuniu-se no Largo da Matriz de São José, comemorando o acontecimento, com gritos de “Viva o Brasil” e grande emoção geral. Os sinos das igrejas repicavam saudando a separação do Brasil de Portugal.
Túnel do TEMPO
Em 27 de agosto de 1875 era inaugurada oficialmente a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. As histórias do café e da Companhia Mogiana estão estreitamente ligadas, pois a ferrovia que nasceu em Mogi Mirim tinha como objetivo transportar a crescente produção cafeeira da região.
Preceitos Bíblicos
“Não tenhas no coração ódio contra teu irmão. Repreende o teu próximo, para não te tornares culpado de pecado por causa dele. Não procures vingança, nem guardes rancor os teus compatriotas. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor, teu Deus”. (Lev. 19, 17-18)
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos
Vendas em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
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– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
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Vendas em Mogi Guaçu
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– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro