sexta-feira, novembro 22, 2024
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Em apenas 4 meses deste ano, Mogi Mirim já tem 65% mais casos que 2021

Agentes políticos de Mogi se reuniram esta semana para traçar as ações de combate à dengue no município. Foto: Divulgação

O último boletim epidemiológico, divulgado ontem à tarde pela assessoria de imprensa da Prefeitura, confirma o alto índice de transmissão da dengue na cidade em comparação com o ano passado. No período de 1º de janeiro a 5 de maio foram registrados 66 casos positivos contra 40 em 2021 inteiro. Até agora foram notificados 569 casos suspeitos.

Para se ter ideia da evolução dos casos positivos de dengue neste ano, o total de casos do ano passado foi batido neste ano em 19 de abril, quando o boletim do dia informava 41 casos.

Dados da Vigilância Epidemiológica evidenciam essa alta no contágio da doença. No boletim do dia 28 de abril já eram 55 casos e, agora, 66.

Os números mostram um crescimento de 65% dos casos confirmados em 2002 em relação ao ano passado. E ainda estamos só no início de maio, quinto mês do ano.

Do total de casos positivos neste ano, a Zona Norte lidera o ranking com 25 incidências, seguida da Zona Oeste, com 14, Zona Leste, com 7, região central, com 5, e Zona Sul , com 2, e zona rural, com 1 caso.

Esse ranking totaliza 54 casos confirmados, que são os chamados autóctones (contraído na própria cidade) e os outros 12 casos são os chamados estrangeiros (mogimirianos contaminados fora da cidade), segundo informação da assessoria de imprensa.

Não há registro de mortes pela picada do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os últimos óbitos ocorreram em 2020. Foram três entre 2.364 infectados.

Reunião

Na manhã de quarta-feira, 4, secretários municipais se reuniram com o prefeito Paulo Silva (PDT) para avaliar e discutir ações de controle do mosquito Aedes Aegypti. E foi decidido criar a “Sala de Situação Municipal”, um espaço físico (e/ou virtual) onde uma equipe de trabalho analisará as informações do vetor e da patologia das doenças transmitidas pelo Aedes.

Na exposição dos dados, a coordenadora de Vigilância em Saúde, Vivian Delalibera, e a secretária de Saúde, Clara Carvalho, informaram que haverá um plano de intensificação/contingência de assistência e controle do vetor.

Pede-se à população para manter os cuidados, tais como eliminar os locais em que o mosquito deposita os ovos, onde há acúmulo de água parada e limpa.

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