Atual bicampeã do Campeonato Amador e maior ganhadora de títulos da Primeira Divisão, com 14 conquistas, a Associação Atlética Tucurense manteve a base e se fortaleceu em busca do segundo tricampeonato de sua história. A equipe foi tri em 1964/65/66. O segundo e último tri foi conquistado pela Piteiras em 2000/01/02.
Para alcançar mais uma marca histórica, o time do técnico Everton Bombarda aposta em reforços importantes na competição, com início marcado para o dia 25. O principal é o volante Amaral, ex-jogador de clubes como Vasco, Grêmio e Botafogo, além de ter passagens pelo futebol japonês, onde defendeu o Cerezo Osaka. No primeiro semestre, Amaral foi um dos destaques do vice-campeonato da Copa Rural pelo Pombal.

Outro nome é o centroavante Bruno Augusto, campeão da Série B do Amador de 2016 pelo Aliança. Ex-profissional e integrante do time campeão do Paulista Sub-20 do Mogi Mirim em 2006, Bruno também conquistou a Copa Society 2017 pelo Victória, formado por diversos atletas da Tucurense.

Em relação à perda de peso, a tendência é a saída do zagueiro Tibúrcio, capitão do bicampeonato, que não deseja disputar o Amador, alegando problemas físicos. “Eu ainda espero contar com o Tibúrcio, dos cinco títulos que ganhei no Tucura, Maurício e Tibúrcio estavam, vamos tentar demovê-lo dessa ideia”, frisou.
Independente disso, o time já se armou para a provável saída e acertou com dois zagueiros que têm se destacado, Neneca, com passagem pelo futebol da Polônia, e Artur. Ambos defenderam o Milennium, vice-campeão do Amador de 2016. Outros reforços são o volante James, campeão da Série B de 2016 pelo Aliança, e o atacante Renan, ex-Unidos do Silvânia.
O clube manteve o meia Iago, principal nome do bicampeonato, e destaques como o goleiro Maurício, os zagueiros Dênis e Acácio, o volante Paulinho Tabajara e os meias Jaílson e Gabriel. Outros que seguem são o goleiro Lira, os laterais Tandy e Miguel Duran, o zagueiro Ceará e o volante Lucas Delfino. Gabriel e Dênis são de Mogi Guaçu, restando uma vaga de fora. De 2016, saíram os laterais Marcelo e Kauê, o meia Jeremias e os atacantes Mário, Carlos Alexandre e Gustavinho, que está contundido.
Bombarda ainda tenta o retorno do atacante Adilsinho, um dos destaques do título de 2015, que em 2016 atuou pelo Mirante.
Invicta
A Tucurense defende uma invencibilidade de 26 jogos, 11 em 2015 e 15 em 2016, quando foi campeã invicta. Bombarda admite que o bicampeão está mais forte, mas mesmo com a invencibilidade e diante de um cenário com poucos clubes tradicionais ou elencos poderosos, despista quando questionado sobre o favoritismo. “Não, Amador não tem favorito, é na hora. Não adianta, elenco é qualificado, mas vai ter mais times de qualidade. Defendemos o bicampeonato, mas é pés no chão, do mesmo jeito de sempre, sem fazer graça, sem querer aparecer”, declarou, citando Santa Cruz, Jardim Europa e Missão Paz e Vida como outros favoritos.
Pelo patrocínio, em 2017, o time será denominado Associação Atlética Tucurense/Clínica Veterinária André Mazon.