terça-feira, novembro 19, 2024
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Em dois meses, número de casos na cidade aumenta 2.000%

O número de casos de covid-19 em Mogi Mirim cresceu mais de 2.000% entre o início de novembro até o final de dezembro, indo de apenas sete casos para mais de mil registros no final do mês passado. Mesmo com a elevação assustadora dos registros num curto espaço de tempo, a maioria das pessoas infectadas pela doença, graças à cobertura vacinal, apresentou sintomas leves a moderados e se recupera sem tratamento especial. Algumas poucas desenvolveram um quadro grave e precisaram de atendimento médico, inclusive com internações em UTI’s (Unidades de Tratamento Intensivo).

O vírus dessa nova “onda” é uma variante do Ômicron, que tem preocupado as autoridades de Saúde. No Brasil, a média diária de casos vem crescendo nas últimas semanas. Em Mogi Mirim, a VE (Vigilância Epidemiológica) vem acompanhando a evolução dos números.

Para Vivian Delalibera Custódio, gerente municipal da Vigilância em Saúde, há, sim, motivos para preocupação, uma vez que, no início de novembro, eram apenas alguns casos e, agora, no final de dezembro, registrou-se mais de mil notificações, inclusive com três óbitos.

Por outro lado, ela explica que a variante da covid-19 que tem acometido os brasileiros nas últimas semanas é mais “branda” e menos letal do que as variantes anteriores. Mesmo assim, recomenda que os munícipes completem a cobertura vacinal e tomem as doses adicionais contra a covid-19 recomendadas pelas autoridades da Saúde.

Ela ainda pede que as pessoas se mantenham cautelosas e que não abandonem as medidas profiláticas que já se mostraram eficientes, como, por exemplo, o uso de máscaras em locais de grande concentração de pessoas. A higienização das mãos também deve ser mantida, especialmente quando a pessoa volta da rua para casa. Outra recomendação importante de Vivian é que as pessoas com sintomas como coriza (nariz escorrendo), tosse, falta de ar, dores na garganta e mal-estar em geral devem procurar, imediatamente, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Zona Leste.

Crianças
Desde a última segunda-feira, 2, a Secretaria Municipal de Saúde também iniciou a imunização de bebês a partir dos seis meses (primeira dose) até crianças de 2 anos e 11 meses. A vacinação está sendo feita das 8h às 16h, exclusivamente, nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde) da Santa Clara, Aterrado e Albejante (Vila Dias).

Os pais ou responsáveis devem levar, além do cartão SUS ou CPF, o comprovante de endereço e o cadastro no site Vacina Já. As demais doses (D1 a partir de 3 anos, D2 – de acordo com a data da carteirinha e doses adicionais) continuam disponíveis em todas as UBSs.

A nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, que acabou de tomar posse, já adiantou que uma das prioridades de sua gestão à frente da pasta será o fortalecimento do PNI (Programa Nacional de Imunização), principalmente no que tange à vacinação contra a covid-19 no país. Ela também pediu aos brasileiros que completem o ciclo vacinal de imunização contra a covid-19.

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