sexta-feira, novembro 22, 2024
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Em enquete, cesta básica supera vale-alimentação

A intenção do prefeito Gustavo Stupp (PDT) de oferecer um cartão-alimentação para os servidores públicos de Mogi Mirim não se tornou unanimidade. Pelo contrário. Uma enquete realizada entre os cerca de dois mil funcionários da Prefeitura, anexada ao pagamento da segunda parcela do 13º salário, em dezembro, que perguntava se eles preferiam a manutenção da cesta básica ou um cartão-alimentação, mostrou que a imensa maioria deseja a continuidade do atual sistema. Por outro lado, o Executivo estuda oferecer o cartão para os que escolheram a segunda opção.

A Prefeitura informou que 80% dos servidores responderam pela continuidade, enquanto apenas 20% manifestarem preferência pelo cartão-alimentação. É estudada a possibilidade de o cartão ser oferecido para estes funcionários, mas ainda não existe previsão e nem garantia para que isto aconteça.

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Caso entre em vigor, servidores poderão fazer compras em supermercados da cidade. (Foto: Arquivo)

Já foi aberto pelo Executivo processo licitatório para a contratação de uma nova empresa que ficará responsável pelo fornecimento das cestas básicas, procedimento que não possui relação com o resultado da enquete, segundo informou o Executivo.

No segundo semestre de 2013, primeiro ano da era Stupp, o fim do contrato entre a Prefeitura e a antiga empresa responsável pela entrega das cestas resultou no atraso na entrega, deixando centenas de servidores sem os produtos.

Como surgiu?

A ideia em oferecer o cartão foi revelada por Stupp em uma coletiva de imprensa em novembro. A proposta era de que, o valor utilizado atualmente na cesta básica, em torno de R$ 100, custeado pela Prefeitura, fosse liberado por meio de crédito para compras em supermercados e no comércio em geral de Mogi, fazendo com que os servidores pudessem escolher o que desejasse, e não recebesse a cesta pronta. Isso valorizaria os estabelecimentos locais.

Compensar o comércio era outra ideia de Stupp, que havia prometido oferecer um cartão escolar para os cerca de 9 mil alunos da rede municipal da cidade. Neste caso, os pais dos alunos comprariam o material em papelarias espalhadas pela cidade, que fizessem parte do quadro associativo da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm). Por outro lado, após uma consulta ao Tribunal de Contas de Mogi Guaçu, o projeto foi vetado.

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