Em tempos de coronavírus, que surge como uma ameaça global, vale aqui lembrar a palavra do poeta Asaf Borba: “Lar doce lar, como é bom em casa estar. Pois ali é o meu refúgio, ali é o meu lugar”. Foi preciso um vírus para nos mostrar esta verdade, a benção do nosso lar. Agora, isolados em casa, podemos nos proteger desta pandemia da Covid-19. Hoje a ordem (sob pena de multa) é: “fique em casa”. E para quem desobedecer a ordem é: “volte para casa”!!!
Olhando para o quadro atual somos transportados às páginas da Bíblia e fazemos uma viagem de volta ao tempo iremos ver um acontecimento similar de proteção ao povo daquela época. O episodio se dá no Egito e está registrado no livro de Êxodo 12:22 que diz:
“Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã”. Note a ênfase “nenhum de vós saia da porta da sua casa”. Naquela época houve um “fique em casa” também.
Pragas foram enviadas para o Egito, forçando o Faraó a liberar o povo de Israel da escravidão. Como ele se recusou a ouvir Deus, o juízo veio implacavelmente à terra do Egito! Contudo, Deus deu ordem a Moisés para que as famílias se trancassem em casa e aplicasse o plano de prevenção! A diferença é que não era água e sabão, nem álcool em gel, mas sim o sangue de um cordeiro, aplicando não nas mãos e sim no batente da porta de cada casa.
A praga passava por cima da casa marcada com sangue!! Isso tudo também deu origem a palavra PÁSCOA, que em hebraico quer dizer passagem. Hoje precisamos das duas coisas! No plano físico precisamos nos trancar em casa com água, sabão, álcool em gel para nos livrar do coronavírus.
No plano espiritual precisamos do sangue de Jesus, o cordeiro de Deus na porta do nosso coração para nos livrar do vírus do pecado e da morte eterna, e entraremos na casa Eterna. João 14:1 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”.
Que neste dia de pandemia sua casa seja um lar doce lar.
Abraços
Vilmar Dacampo
