
O Partido Liberal, presidido pelo vereador Robertinho, ficou sob direção de Emanuel Axel Lucena da Silva por uma semana. E voltou, nesta quinta-feira (3) para o vereador.
É que a executiva estadual do PL havia concedido, às cegas, no dia 28 último, a comissão provisória do PL de Mogi Mirim para Axel, depois de destituir, sem aviso prévio e arbitrariamente, Robertinho e outros membros da diretoria.
“Assumi a presidência do partido faz alguns dias”, afirmou Axel ao O POPULAR, no sábado (29) por telefone.
Axel é o autor de duas denúncias contra o então vereador Samuel Cavalcante, que é do PL. Uma sobre “rachadinha de salário”, que culminou com a cassação de mandato do político, em julho, e outra sobre apresentação de atestados falsos para justificar ausência em sessões legislativas, esta ainda em trâmite na Câmara.
Mas, nesta quinta-feira, 3, uma reviravolta trouxe o PL para Robertinho e diretoria. A juíza eleitoral Fabiana Garcia Garibaldi deferiu ontem pedido de liminar e tutela de urgência feito por Robertinho
Tavares, através do advogado Leonardo Leitão Ferreira.
No recurso, Ferreira aponta que quatro dos cinco membros da nova diretoria, empossada arbitrariamente, nem filiados ao PL eram, incluindo Axel.
“Me sinto aliviado por restabelecer a verdade e por poder garantir aos pré-candidatos segurança jurídica para as suas pré-candidaturas”, avaliou Robertinho. “O que aconteceu faz parte da velha política”, acrescentou.
Axel comentou assim: “Liminar não é sentença, pode cair a qualquer minuto”.