O desejo do prefeito Gustavo Stupp pode sair do papel. A ideia de oferecer aos servidores públicos de Mogi Mirim um cartão-alimentação, em substituição à cesta básica, entregue mensalmente pela Prefeitura, terá um estudo antes de sua possível aprovação. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Finanças e Administração, informou que uma enquete será realizada entre os servidores.
A pesquisa será anexada ao demonstrativo de pagamento do 13º salário, questionando se os servidores preferem o cartão alimentação ou a cesta básica. O resultado deverá ser conhecido até janeiro. Em caso de aprovação, a Prefeitura deverá abrir um processo licitatório para a contratação de uma empresa especializada, que ficaria responsável pela confecção e administração dos cartões. Devido a isso, não é possível precisar quando, de fato, o cartão alimentação deverá estar á disposição dos servidores.
Revelou
A ideia em oferecer o cartão foi revelada por Stupp em uma coletiva de imprensa em novembro, ocasião que servia para explicações sobre a merenda e o cartão escolar. Caso entre em vigor, o valor utilizado atualmente na cesta básica, em torno de R$ 100, custeado pela Prefeitura, seria liberado por meio de crédito para compras em supermercados e no comércio em geral.
Valorizar os estabelecimentos comerciais da cidade é outra meta do prefeito. “Nós queremos compensar o comércio desta maneira. O dinheiro ficaria 100% em Mogi, circulando pelos supermercados, em padarias, no comércio local”, disse ele, à época.
Essa valorização do comércio justificaria o fracasso do projeto do cartão escolar, que, se vingasse, daria direito aos pais de alunos em comprarem o material escolar de seus filhos em papelarias de Mogi.