domingo, abril 20, 2025
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ENTREVISTA: Sandro Natividade quer uma advocacia forte e unida

Recém-eleito presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi Mirim, o advogado Sandro Henrique Natividade já começou a planejar o triênio que terá pela frente. Eleito pela chapa 1 em 18 de novembro – com 200 votos contra 148 votos da chapa 2 – o novo presidente da OAB já tem seis anos de experiência junto à diretoria da 60ª subseção. Entre 2009 e 2012 foi secretário geral e desde 2013 ocupa o cargo de vice-presidente da OAB local. A partir de 2016, quando assumirá a presidência da Ordem, o objetivo será o fortalecimento da classe e a defesa das prerrogativas dos advogados. Em entrevista exclusiva a O Popular, Sandro Henrique Natividade, avaliou seu desempenho na campanha que o elegeu presidente da Ordem e falou sobre o que planeja para a gestão 2016-2018.

Sandro Natividade foi eleito presidente da OAB Mogi Mirim com 200 votos
Sandro Natividade foi eleito presidente da OAB Mogi Mirim com 200 votos (Foto: Tatyana Montera Polettini)

Como você avalia o resultado do pleito em que você foi eleito o novo presidente da OAB de Mogi Mirim para o próximo triênio?

Avalio positivamente. No total, 375 pessoas votaram. 200 depositaram seu voto de confiança na minha chapa, a chapa 1, e 148 na chapa adversária. O restante dos votos foi de brancos e nulos. Portanto, tivemos a aprovação de mais de 50% dos advogados que votaram. Isso é prova de que o trabalho que vem sendo feito há seis anos está funcionando e queremos dar continuidade. Importante frisar também que o advogado Marcos da Costa foi reeleito presidente da Seccional Paulista da OAB e o atual presidente da Ordem local, André Barbosa, foi eleito como conselheiro da Seccional Paulista. Isso significa muito para nós pois, pela primeira vez, Mogi Mirim terá um representante na Seccional Paulista. Por outro lado, acredito que temos muito a melhorar, trabalhando firme para o fortalecimento da nossa classe.

Na sua gestão, o que será prioridade?

Até agora, a diretoria vinha investindo muito na estruturação da Ordem. A sede própria foi construída e essa, sem dúvida, foi uma grande vitória. A partir de agora, pretendo aproveitar esse espaço físico para investir na qualificação dos advogados. A partir de janeiro, vamos formar novas comissões tais como a de eventos e cursos. Desta forma, pretendemos viabilizar palestras, cursos específicos e até, quem sabe, uma especialização através da Escola Superior de Advocacia.

Quais são os grandes desafios da OAB Mogi Mirim nos próximos três anos?

Primeiramente temos que manter as comissões atuantes… a comissão de ética, de prerrogativas dos advogados e, especialmente, a comissão de assistência judiciária que atende de segunda a quinta, com dois advogados à disposição da população carente. Outro desafio é implantar em Mogi Mirim o projeto OAB Concilia. Esse projeto já funciona em alguns municípios do Estado de São Paulo e funciona da seguinte forma: uma audiência entre as partes envolvidas ocorre na Casa do Advogado e, se houver conciliação, esta é lavrada em ata e o judiciário apenas ratifica a decisão. É um projeto muito interessante que auxilia, inclusive, a ‘desafogar’ o fluxo de trabalho nos cartórios judiciais.

Há alguma reivindicação antiga que a OAB de Mogi Mirim irá permanecer pleiteando?

Sim. Há algum temo queremos criar dentro do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) – instalada à Avenida 22 de Outubro – uma sala para os advogados. É inadmissível não haver, até agora, uma sala com o mínimo de conforto, um computador e uma máquina copiadora, por exemplo, para os advogados poderem trabalhar adequadamente. Esse é um pleito justo e vou insistir nele. Inclusive, o Tribunal de Justiça já foi oficiado com relação a essa reivindicação e estamos aguardando uma resposta.

De que forma você pretende conduzir a 60ª subseção nos próximos anos, especialmente, no que tange o relacionamento entre os profissionais?

Minha gestão será pautada pelo respeito com todos os profissionais. Quero atuar mantendo um bom relacionamento com os magistrados e promotores, sempre defendendo os advogados perante as instituições. A OAB nunca se omitiu e nunca irá se omitir na defesa da classe. Mas, para isso, precisamos resgatar a união dos advogados e, assim, garantir uma participação efetiva na sociedade.

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