domingo, abril 20, 2025
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ESCÂNDALO POLÍTICO: ‘Rachadinha’ na Câmara está sob investigação

Minutos antes de começar a sessão legislativa desta segunda-feira, 11, os vereadores do MDB, Tiago Costa e Moacir Genuário, e Maria Helena Scudeler de Barros (PSB), receberam um envelope pardo com uma “carta-bomba” dentro (veja ao lado).

Nela, o vereador Samuel Cavalcanti (PR) é acusado de fazer “rachadinha” com seu assessor.

Rachadinha é o nome dado à prática pela qual parlamentares se apropriam de parte dos salários de seus assessores. A carta denunciava essa prática na Câmara de Mogi Mirim e pedia aos destinatários dela investigação séria sobre a questão.

“Acabamos de receber uma carta de uma cidadã cobrando de cada um de nós uma atitude. “Samuel, estou aguardando fatos. (…)”, disparou Maria Helena. “Eu não faço rachadinha! Isso pede a perda de mandato”, afirmou. “Mesa [da Casa] quê providências vai tomar”, cobrou.

O presidente da Câmara em exercício, Geraldo Bertanha, o Gebê (SD), respondeu que providências serão tomadas e adiantou que semana que vem haverá uma reunião para tratar desse escândalo.

“Essa Mesa não se baseia por redes sociais. Vamos aguardar os fatos. Mas garanto que o presidente [Manoel] Palomino tomará as devidas providências”, ponderou Gebê.

Tiago Costa negou fazer “rachadinha” e foi além. Diz que coloca sua conta bancária à disposição para investigação.

“Rachadinha é crime, quem o comete deve ser responsabilizado”, disse. Moacir Genuário acrescentou: “Não podem colocar todos os vereadores no mesmo balaio. Eu não faço. Espero mesmo que a Mesa tome providências quanto a isso”.

Dezesseis dos 17 parlamentares municipais tem um assessor cada e o presidente da Câmara tem dois. Conforme o site da Casa, o salário-base do assessor é de mais de R$ 4,5 mil, cerca de R$ 500 a menos que do vereador.

Outro Lado

Em nota encaminhada ao O POPULAR, Samuel Cavalcanti expressa indignação com as acusações, segundo ele, infundadas e sem provas, com finco de manchar sua honra.

“As imputações dos atos desonrosos e ilícitos são inverídicas e possuem o fim precípuo de desvirtuar-me da trajetória de luta e conquista do trabalho prestado à sociedade mogimiriana”, defende-se.

Ressalta ainda que continuará a sua missão de luta pela cidade, sob o princípio da ética e da moral, pois sempre estará em constante busca da excelência em servir à população de Mogi Mirim.

Aqui também ressalta-se que durante a sessão, nesta segunda-feira, o vereador abriu mão de fazer sua defesa na tribuna perante seus colegas. Calou-se.

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