sábado, novembro 23, 2024
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Especial: As mulheres honram a farda azul

Rosa e Dulce estão há mais de 25 anos na GCM

Crédito das fotos: Adriano Polettini
Facebook.com/AdrianoPolettiniFotografiaVideo

A Guarda Civil em Mogi Mirim começou como em tantas outras cidades. Com a formação quase absoluta de homens. Com o passar dos anos, o óbvio aconteceu. Elas começaram a dominar! A corporação chegou a ter uma chefe mulher duas vezes, com Beatriz Ribeiro H. Gardinali, com duas passagens, entre 2013 e 2016.

Hoje, em números gerais, 12 mulheres estão vinculadas à GCM. Todas têm as suas histórias. Rosa Aparecida Nolli, natural de Mogi Mirim, entrou em maio de 1994. E vivenciou de perto esta transição. “Na época era tudo novo. Foi um pouco difícil, pois éramos as primeiras 10 mulheres a ingressar na corporação. Aos poucos tudo foi se encaixando e hoje somos uma família”. Ela busca seguir à risca o lema “patrulheiro, protetor e amigo”.

E na soma destas virtudes se compõe uma família. E este é um ótimo gancho para outra história. Você pode chamar Dulcemar de Souza Gomes apenas de Dulce. Ela é natural de Mococa e nasceu em março de 1960, exatamente o ano de criação da GCM em Mogi Mirim. Já vivia a área de segurança, tendo atuado desta forma na Monroe. Em 1995, em um período em que já havia mulheres na corporação, ingressou na Guarda. Porém, não foi um período só de alegrias.

“Logo que entrei na Guarda eu perdi a minha mãe. E não tinha família aqui. A minha família foi a Guarda Municipal, que me apoiou em tudo. Depois tive uma gestação gravíssima, do meu segundo filho. Muita gente me ajudou. Ali aprendi o que é ser família”. Dulce está há 10 anos na Delegacia de Polícia. Também reúne gratidão a figuras da Polícia Civil. Mas, não esquece. “Trabalhar na Guarda, para mim, é uma honra. Vou sempre honrar minha farda azul”.

Do hábito pela sua presença, às histórias que moldam a GCM como família
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