A família Galenbeck, primeira família prussiana a chegar em Mogi Mirim, em 1874, tem sua história contada no livro “GALENBECK, a Saga de uma Família”, de autoria do presidente da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo (Falasp), o escritor e jornalista mogimiriano Thiago Galenbeck de Menezes.
O pré-lançamento oficial do livro “GALENBECK, a Saga de uma Família”, publicado pela Editora Futurama, aconteceu ontem no Centro Cultural “Professor Lauro Monteiro de Carvalho e Silva”, com noite de autógrafos em prol do Lar Santo Antônio. O evento fez parte das comemorações de 252 anos da cidade.
Além de enfocar a família prussiana Galenbeck, a obra “GALENBECK, a Saga de uma Família” traz a história detalhada da chegada de outros imigrantes alemães como os Legutke, que fizeram parte da formação de Leme, entre outras, assim como detalha a chegada e trajetória de imigrantes italianos como os Gagliardi e os Boro, além de contar histórias sobre os Salviato (do interior do Espírito Santo), os Sani e os Nicoletto, que em algum momento se cruzam historicamente com os Galenbeck.
Também a família Mähl tem sua trajetória narrada em detalhes, pois a matriarca Christina Mähl foi casada com Guilherme Galenbeck, o patriarca que deixou a Pomerânia no ano de 1857 e veio tentar a vida no Império do Brasil, que vivia um momento de grandes transformações econômicas e sociais.
E na histórica Mogi Mirim, também fizeram história e deixaram suas marcas, como podemos observar numa das apreciações da obra: “O Brasil é um país feito por imigrantes: Em 1874 o primeiro imigrante prussiano chegado em Mogy Mirim, Johann Friedrich Wilhelm Galenbeck, protestante, ficava noivo de Ambrosina d’Oliveira Souza, filha de Francisco Eleutério de Souza e Althenia Ferreira de Souza, ambos católicos e de antigos troncos mogimirianos.
De Mecklenburg-Vorpommern às terras mogianas, o caminho foi longo e esse resgate é uma forma de trazer à vida a memória de tradicionais antepassados e assim estabelecer ou fortalecer relações pessoais imediatas, assim como reverenciar a memória das cidades, onde os Galembeck, oriundos da Alemanha Oriental, fincaram laços.
Em 1883, na Igreja de São José, era batizado Arthur Galembek, filho de Guilherme Galenbeck e Amélia Carolina, filha do major Victor Arigny Villares da Cunha e de Rosa Maria Torriani, descendente do capitão Venâncio Maria Torriani, que em Mogy Mirim fora juiz de órfãos e vereador por duas legislaturas (entre 1829 e 1834). Casados pelo vigário José Maria Cardoso de Vasconcellos, tendo como testemunhas o capitão Venâncio Ferreira Alves Adorno e Joaquim Ferreira Alves Adorno, o casal teve 8 filhos que se espalharam pelo interior paulista”. (Da Redação)