Cuidar, proteger e prover tudo o que for necessário pelos filhos. Ser mãe e suas missões. Entre elas, para as religiosas, está orar. Por aqui, em Mogi Mirim, temos uma história que começou bem distante e hoje é uma fortaleza para as mães que clamam a Deus pela proteção dos filhos. Vamos pelo começo. Em 30 de março de 2011, o Grupo de Mães da Paróquia São Camilo de Léllis, em Mata da Praia, Vitória (ES), foi oficialmente fundado.
Tudo começou quando a Vanessa Campos Ferreira Menin obteve um exemplar do livro “Todo filho precisa de uma mãe que ora” e solicitou à sua mãe, Angela Abdo Campos Ferreira, que começassem a rezar em família pelos filhos, em sua própria casa. Em um jantar de amigas, compartilhou seu desejo.
Aline Acúrcio Eisenhlor disse que gostaria de participar e se encarregou de chamar as primeiras mães.
Assim surgiu o grupo, hoje chamado de “Mães que Oram pelos Filhos”, coordenado por Angela Abdo e Eudília Serafim, com seis mães que não possuíam experiência em nada semelhante, mas eram movidas por uma vontade muito grande de interceder pelos seus filhos.
O grupo começou pequeno, mas logo tinha cerca de vinte mães sem formação religiosa, vindas de famílias católicas, que se reuniam uma vez por semana para orar pelos seus filhos. Em dezembro de 2014, o grupo de mães passou a ser um Movimento reconhecido pela Arquidiocese de Vitória, tendo como orientador espiritual o padre Anderson Gomes, e como Coordenadora Nacional Angela Abdo. E, em pouco mais de 10 anos, se espalhou por todo o Brasil. A história completa está em maesqueorampelosfilhos.com. Vale ler!
O primeiro grupo de mães que oram pelos filhos, na Diocese de Amparo, teve início no dia 10 de novembro de 2015, com apenas três mães que se reuniam fora da igreja, a fim de estudar o Manual do Movimento e obter o sim do padre (André Luiz Rossi), que prontamente aceitou o movimento. Isto ocorreu na Paróquia de São Joaquim e Sant’Ana, aqui em Mogi Mirim.
Após divulgação, o grupo passou a se reunir na Comunidade São Francisco de Assis, toda quinta-feira, às 19h30. De acordo com o site oficial do movimento, existem quatro núcleos na cidade. Além deste citado, no Jardim Nazareth; há um na Matriz da Imaculada Conceição Aparecida, na Vila Universitária; outro na Igreja de Nossa Senhora das Dores, no Aterrado e ainda outro na Matriz do Senhor Bom Jesus, no Mirante.
A paróquia situada na Zona Leste mantém há anos este trabalho e divulga constantemente suas ações nas redes oficiais. Porém, os encontros, sempre presenciais, precisaram ser adaptados com a pandemia de Covid-19. Entre as idas e vindas, houve uma retomada da versão presencial no dia 9 de fevereiro, quando foi anunciada a retomada dos encontros semanais no Seminário Nossa Senhora de Fátima, na Rua Retirada da Laguna, 195, também no Mirante.
Desde o dia 24 de fevereiro as reuniões de oração voltaram a ocorrer virtualmente, permanecendo desta forma até nova decisão. Elas são promovidas através do Google Meet, plataforma digital usada para encontros de grupos pela internet. Em sua mais recente publicação sobre o movimento, a paróquia anunciou. “Para participar da reunião no Google Meet, clique neste link: https://meet.google.com/bgz-ygkt-cmk ou abra o Meet e digite este código: bgz-ygkt-cmk”.
Os encontros seguem às quartas, a partir das 19h30, mas, é solicitado às mães que entrem às 19h20, para que haja tempo para que todas se conectem com calma e o encontro tenha um início tranquilo. Desta forma, se adaptando às condições de um momento tão delicado quanto o atual, as mães das comunidades de Mogi Mirim mantêm viva esta corrente nacional.
De um movimento que, acima de tudo, representa o gesto de tantas e tantas mães que, mesmo sem participar do “Mães que Oram pelos Filhos”, estão sempre lá. Processando a sua fé – seja qual for seu Deus – clamando por intercessão aos seus amados filhos.