segunda-feira, abril 21, 2025
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Esposa confessa ter matado o companheiro; caso ocorreu no Mirante

João Maria Lopes dos Santos, de 61 anos, foi localizado morto na casa onde vivia no início da tarde desta terça-feira, no Mirante, zona Leste. O homem estava deitado em sua cama e havia em seu peito uma marca de golpe com faca. A companheira do homem, uma mulher, de 65 anos, foi encaminhada para a delegacia e no local confessou ter cometido o crime para a Polícia Civil, alegando legítima defesa, pois o homem estaria tentando esganá-la no momento dos fatos. Antes de confessar, a versão da mulher era a de que João havia caído sobre uma faca e depois indo a óbito. Na tarde de quarta-feira, a mulher foi encaminhada para a audiência de custódia e acabou sendo liberada pela justiça. Ela irá responder pelo crime ocorrido em liberdade.
Segundo informações dos vizinhos do casal e dos familiares que estiveram no local do crime, o casal constantemente brigava, tendo os dois se agredido por diversas vezes. Eles, de acordo com informações da própria mulher, viviam juntos há vinte anos.
Após a morte, foi a própria mulher que solicitou ajuda na vizinhança para que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fosse acionado. Quando o serviço chegou ao local, o homem já estava sem vida e o médico atestou o óbito.
A Guarda Civil Municipal (GCM), a Polícia Civil e os membros do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local. Foram coletadas informações na cena do crime, que estava limpa, de acordo com informações dos policiais. A mulher lavou a faca e o local onde o homem, segundo sua primeira versão, havia caído. Na primeira versão, ela insistia que o homem havia se levantado e deitado na cama e dito que o machucado estava melhorando e iriam sair para pescar.

Legítima defesa
Segundo o Código Penal, em seu artigo 23, inciso II, não há crime quando o agente pratica o fato em legítima defesa. Essa é a alegação da companheira de João.
No entanto, segundo informações prévias da própria investigação, a priori não foi possível notar quaisquer elementos que demonstrem que a mulher agiu neste sentido, uma vez que não havia qualquer marca em seu corpo e nem no do homem que demonstrassem legítima defesa, assim como no cenário, que estava organizado.
O laudo técnico da perícia deverá apontar o que realmente ocorreu na data. O POPULAR entrou em contato com o Instituto de Criminalística, mas não foi possível falar com o perito responsável.

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